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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A dificuldade do PT para manter um de seus redutos no ABC paulista

Levantamento sobre a eleição em Mauá foi divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas

Por Da Redação Atualizado em 3 jul 2024, 12h14 - Publicado em 3 jul 2024, 12h06

Com as eleições municipais de 2024 cada vez mais próximas, o PT trava uma disputa acirrada para tentar manter o controle de um de seus principais redutos eleitorais no ABC paulista, berço histórico do partido liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na cidade de Mauá, a terceira maior da região, com 473 mil habitantes,  o prefeito Marcelo Oliveira (PT) soma 36,9% das intenções de voto, enquanto o ex-prefeito Átila Jacomussi (União), hoje deputado estadual, fica com 31,3%, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira, 3, pelo instituto Paraná Pesquisas.

Dentro da margem de erro de 3,8 pontos percentuais da pesquisa, Oliveira e Jacomussi encontram-se tecnicamente empatados. O cenário que se desenha no município tende a repetir os resultados eleitorais de 2020 — na época, o parlamentar estadual chefiava a prefeitura de Mauá e ficou à frente do vereador petista no primeiro turno, mas foi derrotado na segunda rodada por 50,7% contra 49,2%, o equivalente a menos de 3.000 votos.

Na sequência, também empatados tecnicamente em segundo lugar, ficam o vereador Sargento Simões (PL), com 9,9%, e o empresário Zé Lourencini (PSDB), com 5,1%. Os votos brancos e nulos chegam a 10,4%, enquanto 6,4% dos entrevistados preferiram não responder à pesquisa.

Desafio de Lula

Marcelo Oliveira tem dois desafios para se manter no cargo. O primeiro é a avaliação dividida do eleitorado quanto ao seu trabalho na prefeitura. Segundo o levantamneto, a gestão petista tem 50,1% de aprovação e 45,6% de rejeição, o que configura empate na margem de erro.

Outro ponto é a popularidade de Lula, o seu principal cabo eleitoral: o presidente é aprovado por 48,1% dos mauaenses e reprovado por 49,1%. Os números indicam um desafio para a influência do petista, que despontou para a política liderando o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC no final dos anos 1970, ainda durante a ditadura militar.

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Lula tenta recuperar a hegemonia eleitoral no seu berço político. Hoje, o partido, além de Mauá, governa também Diadema, com José de Fillipi Júnior, que tentará a reeleição. O presidente também aposta na reconquista de São Bernardo do Campo, com o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira, irmão do ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), e Santo André, com a ex-vereadora Bete Siraque.

Em Mauá, o PT comandou a prefeitura em três dos quatro últimos mandatos: antes de Marcelo Oliveira, os petistas estiveram à frente da cidade com Owaldo Dias (2009-2012) e Donisete Braga (2013-2016).

Rival vai para a direita

Já o ex-prefeito Jacomussi tem suas raízes políticas ligadas à esquerda, mas vem migrando para o centro nos últimos anos. Após passar pelo PV e PCdoB, ele governou Mauá entre 2017 e 2020 pelo PSB, mas migrou para o Solidariedade após a derrota nas urnas para Oliveira e trocou a sigla pelo União Brasil no último mês de março, filiando-se com a bênção do presidente estadual da legenda e da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite.

O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 700 eleitores de Mauá entre os dias 27 de junho e 2 de julho de 2024. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 3,8 pontos percentuais para mais ou para menos.

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