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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A dificuldade de Bolsonaro para tentar fechar palanques no Nordeste

Candidatos que enfrentam lulistas no segundo turno preferem declarar neutralidade do que apoiar o presidente

Por Da Redação
16 out 2022, 17h33

Apesar de ter largado melhor nos estados que terão segundo turno, com seus candidatos bem posicionados em São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina — além de colégios eleitorais menores no Norte e Centro-Oeste –, o presidente Jair Bolsonaro encontra dificuldades para formar palanques no Nordeste, região que mais empenha apoio ao rival Luiz Inácio Lula da Silva.

Bahia e Pernambuco, dois estados que figuram entre os dez maiores colégios eleitorais do país, exemplificam a dificuldade. O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), precisa do voto bolsonarista para ter chances contra Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa ao governo, mas evita se aliar ao presidente porque também conta com apoiadores que votam em Lula — e o ex-presidente ganha de lavada de Bolsonaro no estado.

No cenário pernambucano, Raquel Lyra (PSDB) enfrenta a lulista Marília Arraes (Solidariedade), mas tampouco abre o seu palanque para Bolsonaro — a ex-prefeita de Caruaru já declarou inclusive em entrevistas que não vota no atual presidente.

O mesmo é espelhado em Sergipe, Alagoas e Paraíba. Fábio Mitidieri (PSD), Rodrigo Cunha (União Brasil) e Pedro Cunha Lima (PSDB), respectivamente, enfrentam candidatos apoiados por Lula — Rogério Carvalho (PT), Paulo Dantas (MDB) e João Azevêdo (PSB), nessa ordem. Mesmo assim, o trio da “terceira via” declarou neutralidade na eleição presidencial.

A falta de alianças estaduais tem prejudicado Bolsonaro na hora de montar palanques no Nordeste, uma vez que a campanha tenta diminuir a distância para Lula na região. “Deixamos os candidatos ao governo bem à vontade (para nos apoiar ou não). Queremos aumentar a votação do presidente em todos os estados, mas o Nordeste sempre teve o voto de cabresto e isso não vai mudar de uma hora para a outra”, diz o ex-ministro Gilson Machado, que perdeu a eleição ao Senado em Pernambuco e agora coordena a campanha do presidente na região.

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Com isso, em suas viagens ao Nordeste, Bolsonaro deve subir no palanque de lideranças locais importantes, mas que não estão em campanha. São os casos, por exemplo, de João Henrique Caldas (PL), prefeito de Maceió; Rogério Marinho (PL), senador eleito no Rio Grande do Norte; Anderson Ferreira (PL), ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, e Capitão Wagner (União Brasil), deputado federal no Ceará, ambos candidatos derrotados ao governo no primeiro turno.

Nesta semana, o presidente cumpriu agenda em Pernambuco, enquanto a primeira-dama Michelle Bolsonaro esteve no Piauí, Maranhão e Sergipe, ao lado da senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), além de estados do Norte.

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