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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A conexão brasileira com a organização neonazista mais violenta dos EUA

Presos por apologia ao nazismo, dois homens de Caxias do Sul são acusados de elo com a Hammerskin Nation, grupo supremacista branco criado em 1980 no Texas

Por Redação Atualizado em 8 abr 2023, 18h54 - Publicado em 7 abr 2023, 15h58

O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou na quinta-feira, 6, uma ofensiva para conter o discurso de ódio e o culto à violência nas redes sociais, que estariam por trás de dois ataques recentes — um em uma escola de São Paulo, que deixou uma professora morta; e outro em Blumenau (SC), onde um homem invadiu uma creche e matou quatro crianças de 4 a 7 anos. No mesmo dia, ele determinou que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar organismos neonazistas no Brasil por haver indícios de atuação interestadual desses grupos.

A articulação, no entanto, pode ser muito mais ampla do que pensa o ministro. Um alerta veio do Sul do país, região onde mais prolifera esse tipo de grupo criminoso. Na segunda-feira, 3,  dois homens foram indiciados em Caxias do Sul (RS) pela prática dos crimes de apologia ao nazismo e organização criminosa. Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, responsável pela ação, eles integram o braço brasileiro de uma organização skinhead neonazista internacional, a Hammerskin Nation. De acordo com a entidade judaica americana ADL, o grupo supremacista branco, fundado em 1980, no Texas, é o mais violento e o mais bem organizado desse tipo nos Estados Unidos.

Operação prendeu neonazistas no Rio Grande do Sul
Operação policial em São Pedro de Alcântara (SC) que prendeu oito neonazistas suspeitos de ligação com organização supremacista dos Estados Unidos (Polícia Civil/Divulgação)

A ação da polícia decorreu de outra operação policial, em novembro de 2022, que prendeu oito integrantes também suspeitos de ligação com a Hammerskin Nation em São Pedro de Alcântara (SC). Eles permanecem presos preventivamente e respondem a processo na Justiça.

O número de células neonazistas explodiu no Brasil nos últimos anos: passou de 72 em 2015 para 1.117 em 2022, segundo monitoramento feito pela antropóloga Adriana Dias, doutora pela Unicamp cujo trabalho serviu de referência para a polícia e o Ministério Público.

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