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Atualização: demitido vice do Trabalho que foi a Londres na greve

Ministério do Trabalho, propriedade do PTB, submerge no auge das greves. Procurado para ser preso por corrupção,vice-ministro, sobrinho de deputado, sumiu.

Por Lillian Witte Fibe Atualizado em 1 jun 2018, 19h09 - Publicado em 31 Maio 2018, 19h13

Pega o guarda-chuva! Incluído na lista da Interpol, vice-ministro do Trabalho é demitido por Temer em edição extra do diário oficial: https://m.oglobo.globo.com/brasil/alvo-de-mandado-de-prisao-numero-2-do-ministerio-do-trabalho-demitido-22739226

—- O que faz o Ministério do Trabalho no auge das greves? Articula? Negocia?
Que nada: desaparece.
E só se faz lembrar quando 320 policiais federais saem às ruas de sete estados e do Distrito Federal com 23 mandados de prisões e outros muitos de busca e apreensão.
A operação Registro Espúrio, deflagrada ontem (quarta-feira, dia 30) teve como alvo o próprio Ministério do Trabalho, reduto do PTB, Partido Trabalhista Brasileiro.
Metroviários parados em Belo Horizonte, rodoviários parados em Manaus, petroleiros decretando greve (suspensa hoje) em todo o País, o Brasil mal começando a se refazer do desabastecimento causado por outra greve nacional: mas o segundo na hierarquia do Ministério do Trabalho estava e talvez ainda esteja em Londres.
Leonardo Arantes, (agora ex) secretário executivo e, portanto, (idem, agora ex) vice-ministro do Trabalho, teve a prisão preventiva decretada.
É sobrinho do deputado goiano Jovair Arantes, líder do PTB na Câmara, cujo gabinete foi vasculhado pela PF durante a mesma operação.
Pelo menos três da família Arantes (o terceiro se chama Rogério, também é sobrinho de Jovair, e manda numa diretoria do Incra – mandava; demitido hoje, sexta, primeiro de junho, na mesma edição extra do DO) estariam envolvidos na organização criminosa especializada em vender registros a sindicatos mediante gordos subornos e exigências de propinas, conforme Veja contou em reportagem de capa, em março.

É assim que (não) funciona o governo Temer. 
O ministério encarregado das rodovias pertence a um ex-presidiário, condenado no mensalão e investigado na Lava Jato, o dono do PRB, Valdemar da Costa Neto. Que também se ausentou completamente durante a greve dos caminhoneiros.
O ministério que deveria zelar pelo trabalho é propriedade do PTB de Roberto Jefferson, outro ex-presidiário e condenado, hoje na presidência nacional do partido, em cuja sede a Polícia Federal também esteve ontem (quarta).
O Programa e Estatuto do PTB, assinado pelo presidente atual em 26 de novembro de 2016, tem 55 páginas. Entre suas finalidades, consta a defesa dos “direitos fundamentais da pessoa humana” (artigo 2o., inciso V), seja lá o que isso signifique.
Para tal, compromete-se a seguir variados princípios, entre eles o da “harmonização da convivência entre o trabalho e o capital” (artigo 30., inciso I).
O que será que uma greve tem a ver com a “harmonia da convivência” entre empregados e patrões?

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