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Sim, em muitos casos é possível evitar a calvície ou reduzir seus efeitos

A calvície é um problema muito comum — acomete cerca de cinco a cada dez adultos. Na maioria das vezes, o problema começa entre a terceira e quarta década de vida, mas é possível iniciar logo após a puberdade – tratam-se dos casos mais graves. Homens e mulheres começam a perder os cabelos no topo […]

Por Adriana Vilarinho
Atualizado em 30 jul 2020, 21h49 - Publicado em 19 set 2016, 13h00

calvice

A calvície é um problema muito comum — acomete cerca de cinco a cada dez adultos. Na maioria das vezes, o problema começa entre a terceira e quarta década de vida, mas é possível iniciar logo após a puberdade – tratam-se dos casos mais graves.

Homens e mulheres começam a perder os cabelos no topo do couro cabeludo. O tratamento efetivo da calvície (tanto em homens como em mulheres) começa com um bom diagnóstico. Os calvos são mais sensíveis ao hormônio diidrotestosterona (DHT). Tal composto se liga a um receptor específico no folículo piloso, provocando um processo de afinamento e queda do cabelo.

As outras causas de queda de cabelo incluem o excesso de oleosidade, típico da dermatite seborreica, a aplicação exagerada de produtos químicos, distúrbios da tireoide, má alimentação, carência de vitaminas e stress. O tratamento efetivo da calvície tanto em homens quanto em mulheres inclui técnicas clínicas e cirúrgicas.

Cuidados clínicos

Comecemos por um clássico: o minoxidil, um “promotor não específico do crescimento do cabelo”. O resultado desse tipo de tratamento começa a ser notado após o sexto mês. Cerca de 20% a 25% têm ótima resposta ao uso dessa medicação. A maioria dos pacientes sente, pelo menos, uma redução na queda.

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Para mulheres com calvície, principalmente aquelas com excesso de hormônios androgênicos, o uso de medicamentos que bloqueiam a ação desses hormônios podem ser úteis. Nessa classe estão os anticoncepcionais, espironolactona, entre outros.

Homens também podem usar inibidores da enzima 5-alfa-redutase, medicamento mais conhecido como finasterida. Estudos com a substância mostram aumento do crescimento dos cabelos em 50% dos pacientes após um ano de tratamento e até 66% em dois anos.

Atualmente, é discutido se a finasterida pode causar um conjunto reações adversas persistentes no campo sexual, neurológico e físico, denominado de Síndrome Pós-Finasterida. No entanto, são necessários mais estudos para compreender os mecanismos dessa ação. Nada ainda foi comprovado.

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O uso de lasers de baixa potência e LEDs tem se tornado muito popular como adjuvante no tratamento domiciliar ou em consultório. Ainda faltam estudos científicos para comprovar a real eficácia desses aparelhos.

A cirurgia de restauração capilar também tem avançado muito na ultima década. A técnica robótica já é uma realidade em grandes centros, permitindo resultados muito naturais.

Em estudo

Fora do Brasil, investiga-se a injeção de uma cultura de células mesenquimais e de fatores de crescimento derivados dessas células diretamente no couro cabeludo para estimular o crescimento dos fios.

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O uso de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) isolado do próprio sangue do paciente também já e realizado em muitos países. As plaquetas têm múltiplos fatores de crescimento que estimulam os folículos. Alguns cirurgiões usam essa técnica para estimular o crescimento dos enxertos capilares, porém ainda são necessários estudos com um número maior de pacientes.

A dermatologista Adriana Vilarinho

 

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