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Exclusivo: Novo documento define normas no controle da pressão alta

Os números associados à hipertensão são impressionantes. Trata-se de uma doença que acomete 36 milhões de brasileiros adultos. Seis em cada dez idosos sofrem dela. Quando não tratado devidamente, o problema tira dezesseis anos da vida do paciente. Pois um documento que será divulgado no 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que começa amanhã em Fortaleza, […]

Por Marcus Malachias
Atualizado em 30 jul 2020, 21h47 - Publicado em 22 set 2016, 11h00

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Os números associados à hipertensão são impressionantes. Trata-se de uma doença que acomete 36 milhões de brasileiros adultos. Seis em cada dez idosos sofrem dela. Quando não tratado devidamente, o problema tira dezesseis anos da vida do paciente. Pois um documento que será divulgado no 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que começa amanhã em Fortaleza, define os cuidados que se deve ter com o portador da doença. Com o nome de 7a Diretriz Brasileira de Hipertensão, o texto foi elaborado pelas três maiores entidades de referência na área, as sociedades brasileiras de Cardiologia, Nefrologia e Hipertensão. A seguir, as principais observações.

Cerca de 90% dos hipertensos necessitam de tratamento com medicamentos de uso contínuo. Pois esses casos estão associados a alterações genéticas.

O estilo de vida é fundamental para controlar a pressão. Controlar o peso, reduzir o consumo de sal, fazer um mínimo de 150 minutos de caminhadas ou exercícios por semana, atenuar o stress e preservar o sono, são ações que podem reduzir a necessidade de medicamentos.

Os pacientes devem medir a pressão também fora do consultório. Não só a medição feita pelo médico é importante. Medidas realizadas em casa, no trabalho e em atividades cotidianas podem ajudar a compreender o comportamento da pressão, contribuindo para o melhor tratamento.

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Consulte sempre um médico para comprar um equipamento confiável. Nem todos os aparelhos eletrônicos são bons. Evite os que medem a pressão no punho. Além disso, pessoas obesas, ou muito magras e crianças frequentemente necessitam de equipamentos especiais e braçadeiras de tamanhos específicos.

Pressão próxima a 12 por 8 continua sendo a melhor. Essa é uma forma simples de dizer que a pressão máxima (a sistólica), está em 120, e a mínima (a diastólica), em 80 milímetros de mercúrio (mmHg). No Brasil, popularmente eliminam-se os zeros e, em vez de dizermos 120 por 80, dizemos apenas 12 por 8. Depois de recomendações díspares em passado recente, chegou-se à conclusão que o melhor mesmo é ter a pressão menor que 13 por 8 (130/80 mmHg).

Algumas pessoas podem e devem ter a pressão acima de 12 por 8. A pressão próxima a 12 por 8 continua sendo a melhor. Mas algumas pessoas, em especial os idosos, não toleram esse nível de pressão. Elas sentem tonturas, sofrem risco de quedas, podem ter alterações nos rins. Elas podem, portanto, manter as taxas um pouco mais elevadas.

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A hipertensão não costuma ser uma doença isolada. Colesterol elevado, diabetes, sobrepeso, distúrbios hormonais, disfunções dos rins, alterações circulatórias, gota e muitas outras afecções tendem a estar presentes em quem tem hipertensão. Essas condições agravam o risco da doença e podem determinar caminhos especiais para o tratamento.

Marcus Malachias

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