Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Letra de Médico

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Orientações médicas e textos de saúde assinados por profissionais de primeira linha do Brasil
Continua após publicidade

Calvície: conheça as causas e os tratamentos

A queda de cabelo pode ser causada por diversos motivos

Por Adriana Vilarinho
Atualizado em 5 fev 2021, 14h05 - Publicado em 6 abr 2018, 12h00

O cabelo é uma proteção natural da pele da cabeça. Age, em especial, como filtro solar natural, protegendo contra o frio e o traumatismo. A quantidade média de cabelos no couro cabeludo varia de 100 a 150 mil fios. O ciclo biológico dos folículos pilosos não é sincronizado entre as unidades adjacentes, assumindo comportamento de mosaico no couro cabeludo.

Uma pessoa perde, em geral, de 100 a 130 fios por dia; e ele cresce 0,35mm a cada 24 horas. Em geral, o ciclo normal do cabelo programado geneticamente resulta numa troca de todos os fios num período de 3 a 5 anos, variando de pessoa para pessoa.

Esse fenômeno pode ser percebido pelos pacientes de várias maneiras. Ao dividir o cabelo ao meio, a linha de divisão fica mais evidente (sinal da risca); e, ao prender o cabelo (rabo de cavalo), o prendedor fica mais solto ou é necessário dar mais voltas no elástico utilizado. Conforme evolução do quadro, o couro cabeludo torna-se mais evidente, podendo ficar totalmente aparente nos casos mais avançados.

Conheça os tipos de alopecia mais comuns na prática clínica.

1. Alopecia areata:

Sua causa é desconhecida. Costuma apresentar-se em forma de círculos redondos no couro cabeludo, ainda que também possa estender-se a outras zonas do corpo. É um tipo de queda de cabelo muito relacionada com situações de estresse. Afeta por igual homens e mulheres e pode aparecer em qualquer idade. Uma em cada mil pessoas sofre este tipo de alopecia. Em determinados casos pode levar a completa desaparição do cabelo, mas, no geral, ele volta a crescer, sendo certo que são muito frequentes as recaídas em pacientes que já tiveram um quadro anterior.

Continua após a publicidade

Na mulher, este tipo de alopecia é mais suave que no homem, pois só aparece na parte dianteira do couro cabeludo, deixando o cabelo mais rarefeito em algumas regiões, porém não expõe completamente o couro cabeludo, salvo raras ocasiões.

2. Alopecia androgenética:

Também conhecida como “calvície comum”. Corresponde a aproximadamente 90% das alopecias atendidas no consultório dermatológico, apresentando perda de fios difusa do vértex e região frontal do couro cabeludo de homens e da linha média do couro cabeludo de mulheres. Está associada a sensibilidade individual ao estimulo androgênico (testosterona) de cada um; geneticamente determinada, tem início após a adolescência e em adultos jovens e, apesar de não cicatricial, é progressiva e não se observa repilação espontânea, se não for instituído o tratamento adequado. Pode ocorrer de forma análoga em mulheres, relacionada a situações de hiperandrogenismo relativo (menopausa e síndrome dos ovários policísticos, por exemplo).

Continua após a publicidade

3. Alopecia difusa ou eflúvio telógeno:

É a perda aguda e progressiva do cabelo após doenças crônicas ou febris, estresse emocional, parto no caso das mulheres, etc. O cabelo se desprende facilmente ao fazer tração sobre ele. Não chega a produzir uma calvície total, mas o cabelo é escasso e tem um aspecto muito liso. O elemento desencadeador encontra-se geralmente de 3 a 5 meses antes do começo da queda.

Continua após a publicidade

Entre suas causas, destacamos 3 principais:

  1. Endócrinas: hipertiroidismo ou hipotireoidismo;
  2. Medicamentosa: Existem determinados medicamentos, (caso dos anticoagulantes, medicamentos psiquiátricos, anticonceptivos orais, tratamentos de quimioterapia, etc.) que podem provocar perda da espessura do fio, até chegar a sua queda;
  3. Metabólica e nutricional: A má nutrição é um dos principais motivos da alopecia difusa, pois faz com que o cabelo fique seco, frágil e muito fino. As raízes são muito quebradiças e o cabelo de cor negra pode adquirir uma tonalidade acobreada.

 Existem várias formas de tratamento. Podem ser administrados medicamentos sistêmicos, tópicos, prescrito o uso de lâmpadas LED  domiciliar ou laserterapia em consultório médico. O correto é, antes de instituir qualquer tratamento, inicialmente seja feito o diagnóstico com um dermatologista que encontre a causa da alopecia e inicie o tratamento adequado.

Quer saber mais sobre alopecia? Procure seu dermatologista!

Continua após a publicidade

 

A dermatologista Adriana Vilarinho

 

Quem faz Letra de Médico

Adilson Costa, dermatologista
Adriana Vilarinho, dermatologista
Ana Claudia Arantes, geriatra
Antonio Carlos do Nascimento, endocrinologista
Antônio Frasson, mastologista
Artur Timerman, infectologista
Arthur Cukiert, neurologista
Ben-Hur Ferraz Neto, cirurgião
Bernardo Garicochea, oncologista
Claudia Cozer Kalil, endocrinologista
Claudio Lottenberg, oftalmologista
Daniel Magnoni, nutrólogo
David Uip, infectologista
Edson Borges, especialista em reprodução assistida
Fernando Maluf, oncologista
Freddy Eliaschewitz, endocrinologista
Jardis Volpi, dermatologista
José Alexandre Crippa, psiquiatra
Ludhmila Hajjar, intensivista
Luiz Rohde, psiquiatra
Luiz Kowalski, oncologista
Marcus Vinicius Bolivar Malachias, cardiologista
Marianne Pinotti, ginecologista
Mauro Fisberg, pediatra
Miguel Srougi, urologista
Paulo Hoff, oncologista
Paulo Zogaib, medico do esporte
Raul Cutait, cirurgião
Roberto Kalil, cardiologista
Ronaldo Laranjeira, psiquiatra
Salmo Raskin, geneticista
Sergio Podgaec, ginecologista
Sergio Simon, oncologista

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.