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Letra de Médico

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A reposição hormonal masculina impacta no envelhecimento?

Questões como a decadência física que ocorre com o passar dos anos sempre assombraram a mente humana e, para explicá-las uma vilã foi identificada: a falta de testosterona, que seria responsável pela fragilização física, perda da memória, redução da potência sexual, depressão e descalcificação óssea. Em consequência, um consumo avassalador testosterona espalhou-se pelo mundo. Apesar […]

Por Miguel Srougi
Atualizado em 30 jul 2020, 21h20 - Publicado em 15 nov 2016, 17h35

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Questões como a decadência física que ocorre com o passar dos anos sempre assombraram a mente humana e, para explicá-las uma vilã foi identificada: a falta de testosterona, que seria responsável pela fragilização física, perda da memória, redução da potência sexual, depressão e descalcificação óssea. Em consequência, um consumo avassalador testosterona espalhou-se pelo mundo.

Apesar das expectativas incontidas, a ciência médica não se mostrou tão amistosa com os adoradores da teoria. Estudos recentes concluíram que a decadência pela idade resulta de um conjunto de fatores, como deficiência de vários hormônios e não apenas da testosterona, estilo de vida desarmônico, poluição ambiental e ação debilitadora de doenças da idade, como obstrução dos vasos sanguíneos, diabetes, hipertensão, obesidade etc.

Essa concepção explicou porque homens que receberam testosterona para reverter a senescência não se beneficiaram claramente. Alguns doentes apresentaram aumento da disposição, da força muscular e da libido. Contudo, muitos deles apresentaram efeitos tóxicos atribuídos a tratamento exagerado, como crescimento dos mamilos, problemas com o fígado, apneia do sono e aumento da fração ruim do colesterol, o LDL. Além da disseminação rápida de um câncer já existente na próstata. Pior, até onde apurei, ninguém viveu mais com o tratamento

Vale aqui lembrar a pesquisa realizada no Havaí com homens idosos observados por 12 anos. O número de mortes nos indivíduos que caminhavam mais de duas milhas por dia foi 50% menor do que naqueles que caminhavam menos de uma milha. Por isto, enquanto os doutores não chegam a um consenso, recomendo a todos os homens que se exercitem bastante e bebam bastante vinho. Não garanto que irão evitar a senescência, mas certamente atravessarão os anos da maturidade mais ágeis e mais alegres.

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