A cura do câncer de fígado
O fígado se constitui num dos órgãos do corpo humano mais acometidos por tumores. Ele pode sofrer de tumores primários, ou seja, aqueles que nascem no próprio fígado ou por tumores secundários, mais conhecidos como metástases hepáticas, que são aqueles que vêm de tumores que nascem em outros órgãos. Vamos tratar inicialmente daqueles que provêm […]

O fígado se constitui num dos órgãos do corpo humano mais acometidos por tumores. Ele pode sofrer de tumores primários, ou seja, aqueles que nascem no próprio fígado ou por tumores secundários, mais conhecidos como metástases hepáticas, que são aqueles que vêm de tumores que nascem em outros órgãos.
Vamos tratar inicialmente daqueles que provêm de outros órgãos, as metástases. As mais comuns vêm de órgãos que fazem parte do aparelho digestivo e, não é difícil entender o porquê, pois o fígado filtra todo o sangue da região abdominal, para depois deixá-lo circular novamente pelo corpo. Um dos tumores mais comuns que desencadeia metástases no fígado é o tumor do intestino grosso, chamado tumor colo-retal.
Há muitos anos, o fato de um paciente apresentar metástases no fígado praticamente selava sua sentença de morte. No entanto, com o enorme avanço no desenvolvimento de novas drogas quimioterápicas e do tratamento cirúrgico, essa realidade mudou completamente. A união dessas terapêuticas, realizadas sob a ótica de uma equipe multiprofissional, tem proporcionado o tratamento desse tipo de tumor de forma muito eficaz.
Muitos outros tumores metastáticos também podem ser tratados curativamente, embora alguns ainda se apresentam com mau prognóstico como, por exemplo, as metástases advindas do adenocarcinoma do pâncreas.
Quanto aos tumores primários do fígado, ou seja, aqueles que nascem no próprio órgão, 95% deles aparecem em pacientes portadores de cirrose hepática ou outras doenças crônicas do fígado como acúmulo de gordura, chamado esteatose.
O tipo mais comum desses tumores é conhecido como carcinoma hepatocelular ou hepatocarcinoma. Hoje, podemos dizer que, se diagnosticado precocemente, ele apresenta chance de cura superior a 90%. Seu tratamento vai desde a destruição direta do tumor, sua ressecção, até o transplante de fígado.
Para sua prevenção, recomendamos aos pacientes com tais enfermidades que façam uma avaliação médica rigorosa, com um especialista, no mínimo a cada seis meses e, assim, terão risco mínimo do diagnóstico de um tumor grande e incurável.
Mais uma vez, devemos nos conscientizar de que o diagnóstico precoce dos tumores ainda é o segredo para a cura definitiva.
Isso depende do seu médico, mas depende também de você! Não esqueça de se cuidar!
Quem faz Letra de Médico
Adilson Costa, dermatologista
Adriana Vilarinho, dermatologista
Ana Claudia Arantes, geriatra
Antônio Frasson, mastologista
Artur Timerman, infectologista
Arthur Cukiert, neurologista
Ben-Hur Ferraz Neto, cirurgião
Bernardo Garicochea, oncologista
Claudia Cozer Kalil, endocrinologista
Claudio Lottenberg, oftalmologista
Daniel Magnoni, nutrólogo
David Uip, infectologista
Edson Borges, especialista em reprodução assistida
Enis Donizetti Silva, anestesiologista
Fernando Maluf, oncologista
Freddy Eliaschewitz, endocrinologista
Jardis Volpi, dermatologista
José Alexandre Crippa, psiquiatra
Luiz Rohde, psiquiatra
Luiz Kowalski, oncologista
Marcus Vinicius Bolivar Malachias, cardiologista
Marianne Pinotti, ginecologista
Mauro Fisberg, pediatra
Miguel Srougi, urologista
Paulo Hoff, oncologista
Paulo Zogaib, fisiologista
Raul Cutait, cirurgião
Roberto Kalil – cardiologista
Ronaldo Laranjeira, psiquiatra
Salmo Raskin, geneticista
Sergio Podgaec, ginecologista
Sergio Simon, oncologista