“Eles são políticos, precisam de votos. ‘Olha pastor, a prefeitura de nosso município está precisando de uma verba…’ Perfeitamente. Só que é o seguinte: a verba só vai para o prefeito por intermédio do pedido do pastor da Assembleia de Deus. Então, o pastor, é o intermediário. É ele [o candidato] que vem [pedir], e [o pastor] que vai lá junto com ele. Porque? Para que o prefeito respeite não só o pastor, mas a igreja que ali está. O eleitorado não é do prefeito. (…) Então, amados, é uma coisa sempre muito interessante. Eu tenho andado com eles [candidatos] no interior, e dizem para o prefeito: ‘Você quer dinheiro? Quer? Mas, chame, então, o pastor da Assembleia de Deus, porque você só receberá verba [pública] por intermédio de um pedido do pastor da Assembleia de Deus’. Meus amados, é para evitar, evitar qualquer ‘nuvem negra’, sobre o comportamento dos nossos companheiros. Meus irmãos, trabalhem para eleger os nossos irmãos na fé.”
(José Wellington Bezerra da Costa, líder da Convenção-Geral das Assembleias de Deus no Brasil/ Ministério do Belém, durante um culto religioso, ao descrever o método que adotou para apoiar candidatos e intermedia verbas públicas na temporada eleitoral.)