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José Casado

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Informação e análise

Problema de Lula é o tempo, será difícil manter a vantagem de hoje

Até agora, o candidato do PT foi beneficiário de uma situação singular com um único concorrente — um presidente que há meses derrete nas pesquisas  

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 dez 2021, 08h00

Dia de festa no Partido dos Trabalhadores: celebra-se a liderança (com 48%) na disputa presidencial com uma vantagem de 27 pontos percentuais sobre o adversário do PL, Jair Bolsonaro (21%), segundo colocado na pesquisa do Ipec, antigo Ibope, divulgada ontem.

É uma proeza a dez meses da eleição e oito meses depois da reabilitação eleitoral, com anulação das condenações judiciais em processos sobre corrupção durante o seu governo (2003-2010).

A vantagem de Lula no retrato do Ipec, em dezembro, é a mais elevada até agora registrada em pesquisas. Em outras aparecia na frente, menos distante (10 a 18 pontos) de Bolsonaro, o candidato do Centrão.

No calendário das sondagens eleitorais, a próxima será do Datafolha. Outras 245 já foram divulgadas neste ano, na contagem do portal Jota. Não são comparáveis, por razões metodológicas, mas todas apresentam a mesma mensagem desde abril: Lula é líder e está isolado na preferência dos eleitores.

O problema de Lula é o tempo, a travessia dos próximos 300 dias. Até agora, ele foi beneficiário de uma situação singular com um único concorrente, Bolsonaro, há meses derretendo nas pesquisas eleitorais.

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Desde abril, seu único adversário visível na praça é o presidente que sete em cada dez brasileiros dizem não confiar e desaprovam na maneira de governar — a desconfiança vai a 77% e a desaprovação sobe a 74% entre os mais pobres, com renda familiar até um salário mínimo, a maioria com título de eleitor no bolso.

A campanha vai ganhar ritmo a partir do verão. Lula enfrentará dificuldades crescentes para manter a vantagem que possui.

A lista de candidatos hoje com onze nomes, tende a ser reduzida até abril para cerca de oito.

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O candidato do PT deverá ser cobrado, duramente, pelo que fez e deixou de fazer nos verões passados. Naturalmente, será o alvo principal no  vale-tudo da desconstrução política.

Não deixa de ser um belo desafio para para quem ostenta vantagem de 27 pontos percentuais na pesquisa do dia e aposta na absolvição das urnas daqui a dez meses.

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