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José Casado

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Informação e análise

Lula decide evitar risco de comício sindical com pouca plateia

Perda do domínio das ruas é realidade de digestão difícil para dirigentes da coalizão que, com Lula, venceu cinco das últimas nove eleições presidenciais

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 Maio 2025, 08h00

Segundo o governo, Lula deverá se manter à distância das celebrações trabalhistas nesta quinta-feira.

É notável que o antigo sindicalista tenha decidido fazer da ausência no palanque sindical a sua principal mensagem neste 1º de Maio.

Recolhido em Brasília, Lula dribla o risco de comandar mais um comício esvaziado — “sem a quantidade de gente que era preciso”, como reclamou no evento do ano passado organizado pelas centrais trabalhistas em Itaquera, um reduto eleitoral do lulismo na zona leste de São Paulo.

Opção preferencial pelo Palácio da Alvorada, hoje, é um reconhecimento tácito da perda do domínio das ruas, depois de quatro décadas de aumento de influência nos maiores colégios eleitorais. Não é exclusividade da esquerda, mas é uma realidade de digestão difícil para dirigentes da coalizão que, com Lula, venceu cinco das últimas nove eleições presidenciais.

A nova temporada eleitoral começou com incerteza sobre a candidatura de Lula, que vai completar 80 anos em outubro, e insegurança sobre as alianças partidárias que sustentam o governo.

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A instabilidade aumentou no Congresso. Três semanas atrás, a oposição penava para conseguir apoio mínimo à urgência na votação da anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de estado.

Precisava de 257 assinaturas e, de repente, obteve respaldo de 262 deputados. Detalhe: 56% são de partidos que apoiam e têm ministérios no governo Lula.

Nesta semana, as revelações sobre roubalheira nas aposentadorias e pensões deram à oposição a chance de criar uma comissão parlamentar de inquérito. Como o PT demonstrou, por décadas, para a oposição nada pode ser melhor do que uma CPI às vésperas de uma eleição nacional.

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Os adversários de Lula precisavam do apoio de 171 deputados. Conseguiram 185. De novo, a maioria veio de partidos que compõem a base parlamentar do governo.

O esvaziamento das celebrações do 1º de Maio permite interpretações diversas, mas convergentes num aspecto: Lula, o PT e o sindicalismo remanescente aparentemente ainda não conseguiram compreender o que mudou sob os seus pés.

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