“O ódio mortal de Bolsonaro é porque São Paulo começou o isolamento social, o uso de máscaras. Foi o Estado que começou a vacinação no país. Aí começou o ódio mortal de Bolsonaro, pois nós pautamos o Brasil pela ciência e pela vida, enquanto ele pautava pela cloroquina e pela morte. Nós defendíamos a vacina e a proteção do povo brasileiro. Como pode alguém impedir o acesso à vacina e criar todas as dificuldades que ele criou? Bolsonaro atacava: ‘Não vou comprar vacina’, ‘vacina do Doria’, ‘vacina do Jacaré’, ‘vachina’, ‘vacina que vai dar paralisia’ […] Ele é um narcisista e um doente. Quando viu que tínhamos adiantado a compra da CoronaVac, teve aquele episódio dantesco que ‘enveloparam’ o avião da Azul, em Recife, para buscar vacina e vacinar antes de São Paulo. Mas a pressão foi tanta que, no fim de janeiro [do ano passado], o Ministério da Saúde resolveu comprar a vacina. Se não fosse essa nossa inciativa, já teríamos perdido mais de 200 mil vidas. (…) A vacina trouxe a economia de volta, o inimigo da economia era a pandemia.”
(João Doria, ex-governador de São Paulo e candidato presidencial do PSDB, a Mário Kertezs, da rádio Metrópole, de Salvador.)