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José Casado

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Informação e análise

Casa, gás e luz grátis, as ofertas de Lula aos eleitores pobres

Ele pode superar Jair Bolsonaro na disputa de 2022: “queimou” cerca de 300 bilhões de reais na campanha, e, mesmo assim, perdeu a reeleição

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 out 2025, 11h04 - Publicado em 8 out 2025, 08h00

Lula acha segura sua reeleição aos 81 anos, em outubro do ano que vem. “É muito difícil alguém ganhar as eleições de nós em 2026”, disse em São Luís. Adversários não têm “chance de ganhar hoje”, ele acredita.

Viaja pelo país como presidente-candidato. No Maranhão, por exemplo, festejou a distribuição de 2.837 casas. Nos comícios, repetiu o mantra da sua campanha pelo quarto mandato: “Nós temos certeza de uma coisa, a extrema direita não voltará a governar este país.”

Ele controla o governo e, também, a máquina eleitoral do Partido dos Trabalhadores que se provou mais eficiente nos últimos 36 anos de restauração democrática. Com o orçamento federal e o aparato petista de captação de votos somou cinco vitórias em seis eleições presidenciais: ganhou três e ajudou em duas vitórias de Dilma Rousseff, que em 2010 escolheu como sucessora.

Por enquanto, não está fazendo nada diferente da sua antiga receita de campanha, com uso e algum abuso dos recursos governamentais disponíveis — da logística ao manejo de verbas, agora incluindo parcerias com parlamentares donos de milionárias emendas ao orçamento da União.

É notável, porém, o planejamento e a organização da campanha, a partir de um discreto comitê no Palácio do Planalto, em sincronia com iniciativas direcionadas de marketing e publicidade (gasto de 100 milhões de reais, criticam opositores).

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Importa mais o público-alvo de milhões de eleitores, dentro da maioria pobre do eleitorado, do que preocupações com gastos extras, dentro ou fora dos limites fiscais.

Assim, atende-se a 15 milhões de votantes com isenção de imposto de renda para ganhos até 5 mil reais.

Ao mesmo tempo, anuncia-se luz grátis para quem consome pouco (80 kWh por mês) ou tarifa reduzida para os da faixa seguinte de consumo (até 100 kWh).

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A lista de gratuidades prevê, ainda, botijão de gás para cerca de 16 milhões de residências em 2,9 mil municípios.

Não é pouca coisa numa temporada eleitoral, mas não é só: o governo também estuda a instituição da “tarifa zero” no transporte público nos centros urbanos.

Só falta a impressão de nota de 20 reais com a estampa de Lula, ironiza um senador da oposição citando o debate nos Estados Unidos sobre moedas de um dólar com a imagem em relevo de Donald Trump.

Lula, talvez, não chegue a tanto. É certo, no entanto, que tende a se aproximar e pode superar Jair Bolsonaro na eleição de 2022. Na época, o presidente-candidato “queimou” cerca de 300 bilhões de reais na campanha pela reeleição. Ainda assim, perdeu.

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