![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/zoolander_feat.jpg?quality=90&strip=info&w=1200&h=520&crop=1)
Enredo demais atrapalha a bobagem pura e simples
Veja aqui a vídeo-resenha
Quando Ben Stiller lançou o primeiro Zoolander, em 2001, ele estava vindo de Quem Vai Ficar com Mary? e Entrando numa Fria e era o grande comediante do cinema americano. Ainda assim, o público estranhou o nonsense total da comédia sobre dois supermodelos rivais (Stiller como Derek Zoolander e Owen Wilson como Hansel), ambos burrinhos de doer e vaidosos até onde dá, que são detestados pelo designer do mal Mugatu (Will Ferrell). Zoolander, afinal, acabou virando um sucesso cult, mas só quando foi lançado em DVD e encontrou seu nicho. Difícil que isso venha acontecer com Zoolander 2: na tentativa de melhorar o que estava ótimo, Ben Stiller (que dirigiu o primeiro Zoolander e este aqui também) mete os pés pelas mãos. Derek e Hansel estão retirados do mundo da moda e querem voltar à ativa, mas para tanto tem de ajudar Penélope Cruz (agente da Interpol, Divisão de Moda) a encontrar quem está assassinando os superstars do planeta. Tem enredo demais (e participações especiais demais também) para pouco deleite.