Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Isabela Boscov

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Está sendo lançado, saiu faz tempo? É clássico, é curiosidade? Tanto faz: se passa em alguma tela, está valendo comentar. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

“Queria pôr o público no labirinto”, diz a VEJA diretor de ‘Meu Pai’

Não é todo cineasta que estreia com seis indicações ao Oscar; o francês Florian Zeller conta como conseguiu essa façanha

Por Isabela Boscov Atualizado em 4 jun 2024, 14h10 - Publicado em 9 abr 2021, 06h00

Não é todo diretor que estreia com seis indicações ao Oscar e atores do calibre de Anthony Hopkins e Olivia Colman. O francês Florian Zeller conta a VEJA como conseguiu essas façanhas no filme Meu Pai.

Quando percebeu que sua peça daria um filme? Quando a peça começou a ser encenada, não tinha certeza de que as pessoas estariam abertas para essa jornada. Fiquei surpreso ao ver que a resposta era a mesma em todos os lugares: as pessoas vinham até nós para compartilhar a própria história. Percebi que havia algo catártico nisso.

Por que escolheu Hopkins e Olivia para os papéis centrais?  Quando comecei a escrever o roteiro, o único pai que me veio à mente foi Anthony Hopkins. Ele não só é o maior ator vivo, como o conhecemos por meio de seus papéis como um homem inteligente e sempre no controle. Pensei que seria perturbador vê-lo perder esse controle em um mundo onde a inteligência não funciona mais e não há mais lógica. Quanto a Olivia, há algo mágico nela: assim que você a vê na tela, sente empatia.

Foi sua ou de Hopkins a decisão de dar o nome dele ao pro­ta­gonista? Batizei o personagem de Anthony como forma de tornar mais real meu sonho de trabalhar com ele. Foi, também, um jeito de informar-lhe que o roteiro havia sido escrito para ele e de sugerir que ele usasse seus próprios sentimentos sobre a mortalidade, de deixar que as emoções pessoais dele e o seu passado dominassem o filme.

Quais os desafios de traduzir na tela a demência? Meu intuito é fazer o público percorrer um labirinto buscando sua saída. Não queria que Meu Pai fosse só uma história; queria que fosse como uma experiência, com todo o stress, a raiva, a ansiedade e a incerteza de perder o rumo.

Publicado em VEJA de 14 de abril de 2021, edição nº 2733

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.