Não, não é força de expressão. É guerra mesmo.
Sem querer entrar em discussão com o povo que praticamente mora no mundo da Marvel, mas acho os dois filmes do Capitão América, separadamente ou juntos, os melhores de toda a leva produzida desde o primeiro Homem de Ferro. Mais uma pista de que Cap deve manter sua superioridade em 2016? Este primeiro trailer de A Guerra Civil.
Para o espectador que não é muito ligado na mitologia dos personagens (como eu), é meio aborrecida essa história de super-heróis que sempre prevalecem, sempre se unem e, no máximo, depois de um dia duro lutando contra o mal, trocam umas farpas entre si. Ninguém corre risco de vida? Ninguém muda de lado? Ninguém cede à rivalidade? Então onde fica o drama?
Mas agora, finalmente, vamos ter conflito para valer: Capitão América, Hawkey, Falcon, Scarlet Witch e, claro, o Soldado Invernal estão de um lado, o Homem de Ferro e o resto do bando na trincheira oposta – algo que, no Marvelverse, equivale ao cisma da Igreja cristã do século XI. O general Ross (William Hurt), ausente desde O Incrível Hulk, está de volta, e aparentemente é ele quem provoca esse chocante estado de coisas. O Pantera Negra (Chadwick Boseman) faz sua primeira aparição, antecipando um filme todinho seu em 2018. O mais importante? Tudo indica que os irmãos Joe e Anthony Russo repetem aqui a criatividade e a tensão de O Soldado Invernal – e avançam vários pontos na escala da ousadia. O Capitão América e o Soldado Invernal, juntos, espancando o Homem de Ferro? Os Russo, pelo jeito, querem pegar pesado.
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