
Mais do que uma guerra, Cap inicia é uma nova revolução no universo dos super-heróis
Quando Anthony Russo esteve no Brasil para a ComicCon, em dezembro (Joe Russo, irmão de Anthony e co-diretor, estava doente e não veio para a entrevista), ainda não se sabia que aquele personagem da Marvel, e também aquele outro, iam dar as caras em Capitão América: Guerra Civil. Mas quer saber? Melhor assim: em vez de comentar pontos específicos do enredo, Anthony falou sobre como uma base sólida em séries cômicas para a TV e filmes independentes de pequeno orçamento preparou Joe e ele para a entrada no MarvelVerse, explicou as conexões entre dirigir comédia e coreografar ação, falou sobre como era importante que o Capitão América desse as costas ao passado e se comprometesse com este mundo de agora, e prometeu que Guerra Civil seria exatamente o tipo de experiência que ele e Joe gostam de ter quando vão ao cinema: a de passar o tempo todo na beirada da poltrona, de queixo caído.
Logo mais, esta semana, vai ter vídeo-resenha de Capitão América – Guerra Civil, e eu já vou adiantando que Anthony e Joe cumpriram a promessa: o filme é mesmo de deixar a plateia de queixo caído. Enquanto isso, o próprio Anthony explica por que o thriller político e a ação dura e suja são, hoje, o caminho certo para os super-heróis.