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Por Coluna
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4 filmes que você tem que procurar por aí

Faroeste com Christian Bale e thriller com elenco estrelado estão entre os títulos lançados há meses fora do país e que ainda não chegaram aqui

Por Isabela Boscov Atualizado em 15 ago 2018, 20h10 - Publicado em 15 ago 2018, 20h09

Tanto filme sofrível chega aos cinemas e às plataformas de streaming nacionais, e alguns ótimos títulos, misteriosamente, ficam de fora das ofertas. Todas as quatro sugestões abaixo já saíram em DVD no exterior e/ou estão disponíveis (legalmente) nas versões americanas ou europeias da plataformas de streaming. Se você quiser um programa bom e diferente, vá atrás.


Faroeste: Hostiles

Como é que um western de primeira, com Christian Bale e Rosamund Pike, pode ter caído pelas frestas da distribuição nacional? E ainda mais com direção de Scott Cooper, de Coração Louco (Oscar de melhor ator para Jeff Bridges), Tudo por Justiça (também com Christian Bale) e Aliança do Crime (com Johnny Depp)? Pois caiu. Bale é aqui o capitão da cavalaria Joseph Blocker, que odeia os índios, mas é incumbido de escoltar um chefe cheyenne (Wes Studi) que está à morte de volta a seu território, juntamente com sua família. A atmosfera entre eles é elétrica – e piora quando o grupo topa com uma rancheira (Rosamund Pike) cujo marido e filhos acabaram de ser mortos à sua frente pelos comanches. Lindamente filmado (enquadrar bem os atores nas paisagens vastas é o mandamento nº1 do bom faroeste), triste e amargo, e sujeito a surtos brutais de violência, é indispensável no repertório de quem aprecia o gênero.

Hostiles
Hostiles (Grisbi/Divulgação)

Terror: Cold Skin

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Durante a I Guerra Mundial, o oficial-meteorologista Friend (David Oakes) ganha um posto numa ilha próxima à Antártica, completamente deserta, exceto pelo arredio faroleiro Gruner (Ray Stevenson). O sossego e o isolamento, porém, não duram nem uma noite: quando o Sol se põe, estranhos humanóides saem de seus esconderijos e, com ferocidade, atacam a casa de Gruner e, depois, o farol, onde ele vai se refugiar. Pense em A Forma da Água – mas, na pegada do diretor francês Xavier Gens (do apocalíptico O Abrigo, ou The Divide, de 2011), a história vem com mais clima, mais violência, produção mais lúgubre (e excelente) e muito mais empatia para com Aneris (Auda Garrido), a criatura que Gruner capturou ainda criança e que mantém cativa, como companhia e, argh, algo mais.

Cold Skin
Cold Skin (Babieka/Divulgação)

Crime: Cut Bank

Vamos começar pelo elenco: Liam Hemsworth, Teresa Palmer, John Malkovich, Billy Bob Thornton, Michael Stuhlbarg, Bruce Dern, Oliver Platt e por aí vai – ou seja, outra omissão inexplicável. Principalmente considerando-se a qualidade deste thriller (de 2015!) sobre um casalzinho (Hemsworth e Teresa) que, sem querer, filma o assassinato de um carteiro nas pradarias ao redor da pequena Cut Bank, Montana. Mas será sem querer mesmo? Quanto mais o xerife (Malkovich) puxa o fio da meada, mais o novelo se embaraça. O diretor Matt Shankman já dirigiu episódios de tudo na vida, de Ugly Betty a Mad Men, de The Good Wife a Game of Thrones – e é também produtor da série Fargo, com que este filme enxuto, de parafusos bem apertados, guarda várias semelhanças na trama e no tom sardônico.

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Cut Bank
Cut Bank (Kilburn/Divulgação)

Guerra: Journey’s End

Na I Guerra Mundial de 1914-1918, a região de Aisne, no norte da França, estava no olho do furacão, cercada pelo fogo mais cerrado do conflito. Ali, numa trincheira fétida, o capitão Stanhope (Sam Claflin) tem a reputação dúbia de ser ótimo comandante, mas também alcoólatra – sem o copo, diz ele, seria impossível ter suportado já quase quatro anos de horror. Amparado por um segundo-em-comando bem mais velho, que todos os oficiais chamam de “Tio” (Paul Bettany), ele aguarda mais uma ofensiva alemã quando um tenente quase imberbe (Asa Butterfield) e amigo de sua família é colocado sob suas ordens, cheio de vontade de lutar e de inexperiência. Está para chegar o dia em que um filme de I Guerra vai superar o padrão-ouro imposto por Glória Feita de Sangue, de Stanley Kubrick. Mas o drama do diretor inglês Saul Dibb (de A Duquesa), adaptado de uma peça clássica encenada pela primeira vez em 1928, dá ao cânone uma contribuição digna, sincera, inteligente e repleta de excelentes atuações.

Journey’s End
Journey’s End (Fluidity/Divulgação)
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