O que acontece quando um boxeador não aceita a derrota
O pugilista francês ficou vinte minutos parado num dos cantos do ringue, em protesto contra a decisão do árbitro. “Foi sabotagem”, disse
Poucas modalidades olímpicas são tão visualmente dramáticas quanto o boxe. Mas nunca se viu uma reação como a do pugilista francês nascido no Azerbaijão, Mourad Aliev, da categoria de mais de 91 quilos. No combate pelas quartas de finais da Olimpíada, no lendário Kokugikan, palco das lutas de sumô, ele enfrentou o britânico Frazer Clarke. Como um dos dois é canhoto (Aliev) e o outro destro (Clarke) é natural, na categoria, que no desencontro dos socos, entre esquivas e clinches, as cabeças se toquem.
Na opinião do árbitro, o americano Andrew Mustacchio, contudo, o francês exagerou. Punido por ter provocado cortes no adversário com a cabeça, o que evidentemente é proibido, foi desclassificado. E então virou fera. “É totalmente injusto”, disse. “Eu estava ganhando, simplesmente fui parado sem qualquer aviso e apenas me disseram que havia perdido. Foi um ato de sabotagem”. Fulo da vida, ele socou as câmeras de TV. Ainda mais irritado, sentou-se num dos cantos dos ringues e lá ficou por pelo menos 20 minutos, na solidão dos que se sentem injustiçados. A cena foi uma das mais fortes dos Jogos de Tóquio até agora.
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