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Conselho de Ética para Gleisi e cia

Lideradas pela petista Gleisi Hoffmann, senadoras de oposição bloqueiam a votação da reforma trabalhista no plenário. E fazem 'show' nas redes sociais

Por Silvio Navarro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 19h27 - Publicado em 11 jul 2017, 17h47

O senador José Medeiros, do PSD de Mato Grosso, acionou o Conselho de Ética da Casa na tarde desta terça-feira contra o grupo de parlamentares de oposição, capitaneado pela petista Gleisi Hoffmann, que impede à força a realização da sessão para votar a reforma trabalhista no plenário. O documento tem o apoio de quinze senadores.

Diz o documento protocolado por José Medeiros: “Requer a abertura de procedimento disciplinar para verificação de prática de ato incompatível com a ética e o decoro parlamentar em face dos senadores que impediram a continuidade regular da 100ª sessão deliberativa extraordinária do Senado“.

Participam da bagunça que trava o avanço da reforma as senadoras Gleisi Hoffmann, Vanessa Grazziotin (PCdoB), Fátima Bezerra (PT) e Lídice da Mata (PSB), além de parlamentares petistas que se juntaram ao grupo quando o caso ganhou repercussão na imprensa.

Com o argumento de que pretendem incluir uma emenda no texto da reforma para beneficiar mulheres grávidas e lactantes, as senadoras tomaram a Mesa Diretora e impediram a condução da votação pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que reagiu apagando as luzes do plenário e suspendendo a sessão. A inclusão da emenda, entretanto, tem fundo político: a real intenção é alterar o texto, o que obrigaria a reforma a retornar para nova análise da Câmara e, portanto, retardar sua aprovação.

Às escuras, Gleisi e cia fizeram transmissões ao vivo pelas redes sociais, num ‘show’ que incluiu até abraços para seus seguidores. O almoço também foi consumido na Mesa Diretora. Mais tarde, quando a iluminação voltou ao normal, a petista bateu boca com João Alberto (PMDB-MA), que tentou reiniciar a sessão.

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