A Gleide da Gleisi
Gleide Andrade tem a missão de evitar a debandada da militância -- ou o fim do PT

Com a mudança na direção do PT em junho, ganhou espaço na máquina partidária Gleide Andrade, escolhida secretária de Organização, quase homônima da nova presidente, Gleisi Hoffmann. Gleide cuidava das finanças do diretório mineiro do partido e trabalhou nas gestões de Fernando Pimentel e Patrus Ananias na prefeitura de Belo Horizonte. Foi a responsável pela confecção da proposta de reforma política petista e agora assumiu a tarefa de tentar frear o desmanche da militância, que minguou em tempos de Lava Jato — as últimas eleições internas registraram o pior comparecimento desde 2005. Desde o ano passado, o PT não engole um dado: das 630 prefeituras que detinha, saiu das urnas com 256, sendo apenas uma capital, Rio Branco (AC). E 2018 vem aí.