Rocha sagrada da China é doada ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Monumento de 700 quilos, retirado do Monte Tai, será instalado em frente à Casa Pacheco Leão e simboliza a amizade entre Brasil e China
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro ganhará, sábado, um presente especial vindo da China: uma rocha de 700 quilos retirada do Monte Tai (Taishan), ponto sagrado do taoismo e Patrimônio Mundial da Unesco. A peça será instalada em frente à Casa Pacheco Leão e ficará exposta permanentemente ao ar livre.
O Monte Tai (Taishan) tem 1.545 metros de altitude e está na província de Shandong. É considerado símbolo da ligação entre o céu, a terra e a humanidade. Imperadores subiam a seu topo para levar oferendas e realizar rituais. Atualmente, visitantes vão lá para rezar por saúde, longevidade e paz. Em 1987, a Unesco o inscreveu como Patrimônio Mundial Misto, em reconhecimento à sua paisagem natural e valor histórico e cultural.
Com 1.545 metros de altitude, o Monte Tai, Patrimônio Mundial Misto da Unesco, é reverenciado na província de Shandong como elo entre céu, terra e humanidade. Imperadores chineses costumavam subir ao seu topo para rituais e oferendas. Hoje, é destino de peregrinação para orações por saúde, longevidade e paz. A rocha simboliza, para muitos chineses, “firmeza e confiança, algo duradouro”, segundo a State Grid Brazil Holding (SGBH), subsidiária da estatal chinesa de energia elétrica, que completa 15 anos de atuação no Brasil e fez a doação.
Ao lado do monumento, serão plantadas três mudas de chá trazidas da China, que se juntam a outra já existente no Jardim Botânico. Todas descendentes de plantas levadas ao Brasil há mais de dois séculos, durante o período colonial. Uma placa no local trará os dizeres: “Que nossa amizade perdure e, embora separados por mil léguas, compartilhemos a mesma lua brilhante.” doação integra também as comemorações dos 51 anos das relações diplomáticas sino-brasileiras e antecede o Dia do Mandarim, instituído pela Câmara Municipal do Rio em 2022 e celebrado em 28 de setembro.
A presença da SGBH no Jardim Botânico já rendeu outros frutos. Em 2024, em parceria com o Banco Bocom BBM, a empresa patrocinou a reforma e reabertura da Casa Pacheco Leão, que hoje abriga a exposição “Rota do Chá, Botânica, Cultura e Tradição”. Instalada no Brasil desde 2010, a SGBH tem sede no Rio de Janeiro e é responsável por grandes obras do setor elétrico, como a linha de transmissão de 2.535 km que conecta a usina de Belo Monte (PA) à região Sudeste (a maior do mundo em 800 kV) e o projeto que liga Maranhão a Goiás, o mais caro da história do setor, com investimento de R$ 23 bilhões.
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