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Giro pelo Oriente

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O que está rolando na Ásia

Rapercussion: o batuque brasileiro do outro lado do mundo

O grupo chega ao Brasil no dia 1º de fevereiro e promete partir só depois do carnaval

Por Ana Cláudia Guimarães
9 jan 2025, 09h46

O Rapercussion, grupo sul-coreano que tem contagiado seus conterrâneos com o ritmo do samba, chega ao Brasil no dia 1º de fevereiro e promete partir só depois do carnaval. Durante a temporada, o grupo realizará (a princípio) apenas apresentações intimistas e aproveitará para explorar, de perto, as cidades do Rio de Janeiro e de Salvador. Recto Luz, um dos integrantes, revelou que o grupo pretende encontrar grandes músicos brasileiros com quem já mantém contato, mas confessou outro grande sonho: conhecer melhor Carlinhos Brown, Gilberto Gil, Ivete Sangalo, Ludmilla, Monobloco, Olodum, Diogo Nogueira.

“Queremos trocar ideias musicais. Também planejamos aproveitar o carnaval ao máximo”, contou Yeop.

O grupo foi formado em 2008 pelos percussionistas Zion (Jeon Ho Young) e Recto Luz (Yeop Yui). Os dois se apaixonaram pela música brasileira ainda na infância e dizem que a relação com o samba começou com a música “A Voz do Morro”, de Zé Keti (1921-1999), composta em 1955. Um trechinho da canção: “Eu sou o samba / A voz do samba sou eu mesmo sim senhor / Quero mostrar ao mundo que tenho valor / Eu sou o rei dos terreiros”.

“O nosso amor pelo samba é expresso na música ‘A Voz do Morro’ , que diz ‘eu sou o samba’. É um asiático mostrando o seu amor pelo ritmo. Uma outra música muito pedida no nosso show é ‘Tristeza’, de Niltinho de Souza (1936-2018)”, disse Yeop.

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Embora o samba seja a marca registrada do Rapercussion, o grupo também abraça outros gêneros da música brasileira, como axé, MPB e samba-reggae. Recto Luz explica que o público coreano, apesar da barreira do idioma, se conecta imediatamente às melodias e aos ritmos brasileiros.

“Graças à melodia e ao ritmo, o público na Coreia dança bastante durante nossos shows. No início, eles assistem com curiosidade, mas logo começam a se movimentar no ritmo. Cantar e apresentar músicas brasileiras nos dá a oportunidade de vivenciar e compartilhar a beleza e a poesia únicas do Brasil. O que fascina os coreanos é a habilidade brasileira de expressar tristeza com alegria, algo muito diferente da música coreana, que tende a mergulhar mais profundamente na melancolia.”

O Rapercussion não apenas carrega o samba para o outro lado do mundo, mas também revela como a música pode ser uma ponte entre culturas, unindo a riqueza da expressão brasileira ao encanto do público sul-coreano.

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