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O que há de mais legal no mundo dos quadrinhos

Três mangás para entender relação entre HQ e inteligência artificial

Essas histórias utilizam robôs para explorar questões filosóficas e éticas profundas sobre IA e humanidade

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 nov 2025, 15h26

Os mangás, como são chamados os quadrinhos japoneses, especialmente obras como Astro Boy, do mestre Osamu Tezuka, e sua releitura moderna Pluto, por Naoki Urasawa, têm uma relação profunda com os temas e conceitos da Inteligência Artificial (IA). Essas histórias, assim como Pino, utilizam robôs para explorar questões filosóficas e éticas profundas sobre IA e humanidade.

Todos os três exemplos usam IAs ficcionais altamente desenvolvidas — Astro Boy, Gesicht e Pino — como lentes para examinar dilemas do mundo real que envolvem a IA, particularmente no que diz respeito à consciência, emoção, direitos e coexistência com humanos. Todos os títulos são encontrados em edições brasileiras.

Astro Boy, de Osamu Tezuka (JBC)

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O singelo Astro Boy, criação de Osamu Tezuka – (JBC/Divulgação)

Astro Boy (conhecido como Tetsuwan Atom no Japão) é fundamental, apresentando um mundo onde robótica avançada e IA coexistem com humanos já na década de 1950.

Emoções e Humanidade: Astro Boy é um robô criado para substituir o filho falecido de seu inventor, Tobio. Sua luta central é a busca por se tornar “real” e sua jornada com as emoções — amor, perda e o desejo de aceitação — que explora os limites e a definição da consciência da IA.

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Direitos e Leis dos Robôs: O mangá propõe seu próprio conjunto de “Leis dos Robôs”, influenciando discussões sobre a integração da IA ​​na sociedade e as responsabilidades morais que os humanos têm para com as máquinas sencientes, ecoando debates do mundo real, como a criação das diretrizes éticas da UE para IA.

Pluto, de Naoki Urasawa (Panini)

O detetive-robô Gesicht, que investiga uma série de assassinatos de robôs e humanos em 'Pluto' -
O detetive-robô Gesicht, que investiga uma série de assassinatos de robôs e humanos em ‘Pluto’ – (Panini/Divulgação)

Pluto é um suspense policial que reinterpreta um famoso arco de Astro Boy, “O Maior Robô da Terra”. É uma exploração mais madura e complexa da IA.

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Senciência e a Natureza do Ódio: A história é estrelada por um detetive robô, Gesicht, que investiga os assassinatos dos robôs mais poderosos do mundo, todos ligados ao vilão principal, Plutão. A série explora conceitos complexos, como se uma IA avançada pode possuir emoções humanas destrutivas como ódio ou tristeza (Gesicht luta com suas próprias memórias fabricadas e culpa), desafiando a ideia de uma IA perfeita e lógica.

Guerra e Preconceito: Pluto usa os personagens de IA para refletir sobre conflitos humanos, guerras (a 39ª Guerra da Ásia Central sendo um paralelo óbvio com a Guerra do Iraque) e preconceitos, já que os assassinatos têm como alvo robôs ligados à defesa dos direitos dos robôs. Os robôs aqui são membros plenamente funcionais da sociedade, forçando os leitores a confrontarem seus próprios preconceitos em relação à IA avançada.

Pino, de Takashi Murakami (JBC)

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Pino, o robô criado por Takashi Murakami – (JBC/Divulgação)
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A história se passa em um futuro próximo e gira em torno de uma avançada IA chamada Pino, que foi desenvolvida para superar a inteligência humana e é utilizada em robôs autônomos para prestar diversos serviços à sociedade.

Inteligência Artificial e Fator Humano: A evolução da tecnologia e a possibilidade de robôs desenvolverem sentimentos e questionamentos sobre sua existência.

Crescimento, Perda e Conexões Interpessoais: A jornada emocional dos personagens humanos e da IA, lidando com o luto, o apego e a capacidade humana de amar.

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Os Limites da IA: A discussão sobre se uma IA pode realmente sentir e a reação da sociedade e das corporações a essa possibilidade.

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