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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".

Pode isso, Arnaldo? Ou é golpe?

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 03h42 - Publicado em 10 jun 2014, 06h42

luis-suarez-tira-bola-com-a-mao-no-ultimo-lance-da-prorrogacao-entre-uruguai-e-gana-1278106294593_615x300I. Arnaldo Cezar Coelho deu palestra para a seleção brasileira e ensinou os jogadores que eles só devem colocar a mão na bola para evitar um gol se for no final da partida, como fez um jogador uruguaio contra Gana na quarta-de-final da Copa de 2010, o que resultou na sua expulsão, mas também no pênalti perdido pelo jogador ganês e na vitória do Uruguai na disputa de pênaltis posterior. Também ensinou os zagueiros a tomar cuidado com a linha da grande área, de modo a fazer falta somente antes de o atacante adversário atravessá-la; os atacantes a não participar da jogada quando estiverem impedidos para não atrapalhar outro em posição legal; e que todos podem bater faltas rapidamente, sem esperar o apito do juiz, para surpreender o adversário. Arnaldo “só ensinou malandragem”, brincou Galvão Bueno no programa “Bem, amigos!”. Mas fiquei mais tranquilo. Agora só falta ensinar o Brasil a jogar com Neymar marcado e Felipão a entrar em campo como Mourinho para derrubar quem ameace a vitória brasileira.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=AQ7vrRkvuJA?feature=oembed&w=500&h=281%5D

II. A oposição americana não vai pedir o “impeachment” de Obama por soltar terroristas sem avisar ao Congresso, nem a brasileira o de Dilma por decretar o golpe eleitoreiro em favor do poder de decisão dos “movimentos sociais” na gestão pública, de modo que, enquanto não chegam as eleições deste ano para o Senado dos EUA e a Presidência do Brasil, o que nos resta de diversão é a Copa do Mundo mesmo.

Robben Frescobol montagem finalAqui no Bananão, os recém-chegados jogadores holandeses praticaram frescobol no Leblon, os ingleses capoeira na Rocinha, e os alemães cantaram o hino do Bahia (agora ainda mais conhecido como “Baêa”) – todos aparentemente cientes de que uma Copa no Brasil não pode, de fato, ser levada a sério, sobretudo depois que Jennifer Lopez cancelou presença na abertura, mesmo tendo gravado o clipe oficial do evento. [* Pós-escrito: a cantora voltou atrás depois e acabou confirmando presença.]

De qualquer forma, toda atenção às raquetadas de Robben é pouca, já que elas podem mais uma vez fazer a seleção morrer na praia, agora já nas oitavas-de-final. Quando o lateral-esquerdo Marcelo deu de letra na zaga e perdeu a bola no amistoso contra a Sérvia – o último antes da Copa -, ficou novamente claro o quão absurda é a Lei da Palmada e o quanto Felipão terá de se empenhar verbalmente em educá-lo ainda na primeira fase. Talvez a Xuxa possa lhe dar uma palestra também.

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Cuba bandeira clipe CopaIII. Faltam 2 dias para continuar faltando um monte de coisa no país, menos futebol na sua TV. Aproveite. A cobertura da Copa está apenas começando neste blog, cujo autor passou a segunda-feira tentando descolar ingressos na redação. Mas a propósito:

Informo que a seleção de Cuba já chegou e está treinando no campo do PCC, com torcida organizada dos Black Blocs.

Felipe Moura Brasil – https://www.veja.com/felipemourabrasil

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