Depois das profecias redentoras de Luis Fernando “Comissão de” Verissimo e das suspeitas de absurdo e desigualdade de Francisco Bosco, agora é a vez de José Miguel Wisnik, que finaliza um texto quase poético sobre a disposição das cadeiras do STF com este parágrafo epistolar:
“Não quero santificá-lo. Quero apenas dizer que é difícil deixar de sentir nele o grão da integridade resistente. Vou fazer um jogo de palavras, e de letras, porque diz algo sobre isso. Genoino é e permanece genoíno. Genuíno é um anagrama de ingênuo. Ingênuo, ninguém é, a essa altura da vida, ou, se é, não deveria ser. A não ser que se considere o sentido mais profundo e originário dessa palavra: sincero, honesto, probo, franco, leal. É a esse Genoino que eu mando aqui o meu abraço assinado.”
A seção “Carta aos Mensaleiros” está aberta. Espero que Wisnik também mande diariamente para a cela de Genoino a sua sopa de letrinhas. O homem precisa se alimentar.
Felipe Moura Brasil