Felipe Moura Brasil
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Cobertura em tuitadas:
– Tem criança mimada que chama mamãe em vez de assumir o que fez. Ou papai. Ou STF. Ou ONU. Pois é. De todos os mimados, Lula é o mais chorão.
– Ônus é coisa de cidadão comum que trabalha, paga imposto e respeita a lei. Moral de Lula é diferente: não há bônus sem ONU.
– Traduzindo a íntegra da petição de Lula à ONU para fugir do juiz Sergio Moro: Mimimimimimimimimimimimimimimimimimi.
– Lula teme ser preso e virar vilão em “série da Netflix a ser lançada em 2017″. ONU pode nos ajudar a decidir se ele poderá vê-la na cadeia.
– ONU diz que caso de Lula pode levar “pelo menos 2 anos” para ser concluído. Até lá, dá tempo de ir assistindo à primeira temporada na prisão.
– Defesa de Lula: “Moro tornou-se um homem consumido por um desejo de autopublicidade”. Ué. Foi Moro quem apelou à ONU?
– Defesa de Lula: Moro “acredita” que condenações devem ser obtidas por “procedimentos que violam direitos humanos”. Só se for o “direito” a propina.
– Defesa de Lula: “herói do Brasil” não seria desqualificação a jornalista ou político, mas é inadequada para um juiz. O nome disso é inveja.
– Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB): Lula tenta “inibir o trabalho de agentes públicos no desempenho de suas funções”. Mas só os estimula a prendê-lo.
– Mensagem de Paulo Gordilho, engenheiro da OAS que cuidou das obras na “fazenda de Lula”, toca nos 3 pontos fundamentais: proprietário, sigilo e farra.
– Mensagem de Paulo Gordilho sobre a farra: “Bebemos eu e ele [Lula] uma garrafa de cachaça da boa Havana mineira e umas 15 cervejas”. Um brinde ao petrolão.
– Repito o que comentei em fevereiro e repeti na TVeja nesta semana:
– O “Léo” da mensagem de Gordilho é Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, cuja delação, segundo procuradores, “mata Lula”. Eu já separei a pipoca.
– Executivos da Odebrecht ainda deverão admitir que participaram das obras como “um favor” a Lula depois que as da OAS deram problema e Marisa reclamou. Chora mais, Brahma.
– Enquanto isso, Dilma Rousseff acusa defensores do impeachment de “misoginia política”, como se várias deputadas e senadoras não tivessem declarado voto a favor. É um choro sem fim.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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