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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Mãe de aluna do Pedro II detona doutrinação esquerdista

Blog compara discurso da moradora do subúrbio ao de Marilena Chaui

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 5 abr 2017, 21h00 - Publicado em 5 abr 2017, 14h37

Não é só nos bairros pobres da periferia de São Paulo que o discurso esquerdista está descolado dos anseios da população.

A julgar pelo exemplo de Maria Inez Medeiros, no subúrbio carioca também.

Mãe de aluna do Colégio Pedro II, acusado em ação do MPF de manter um núcleo do PSOL para “formar militantes” e fazer “campanha eleitoral” para Marcelo Freixo, a moradora de Brás de Pina, bairro da Zona Norte, destacou-se na Audiência Pública do MPE da Câmara Municipal do Rio de Janeiro na terça-feira (4), detonando a doutrinação esquerdista nas escolas brasileiras.

Transcrevo alguns trechos do discurso exibido no vídeo abaixo (e volto para comentar em seguida):

“Até hoje, tenho todo e total respeito aos professores, mas digo pra vocês: vocês me ensinaram, quem me educou foram meus pais.”

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“Não à ideologia de gênero, porque eu não coloquei minhas filhas nas escolas para alguém fazer a cabeça dela ou doutriná-la com relação ao gênero ou sexo dela, eu coloquei e coloco minhas filhas na escola para que elas aprendam Matemática, Português, Ciências, Geografia, Biologia, seja o que for, e respeitem os seus pares, respeitem os seus coleguinhas, sejam eles meninos ou meninas”.

“Então o que nós queremos é que as famílias sejam respeitadas. Como já disseram aqui outras amigas: tudo bem se a sua família for composta de dois pais, de duas mães, mas não discriminem as famílias que são compostas de pai, mãe e filhos e filhas – nos respeitem para que nós também possamos respeitar vocês.”

“A minha filha entrou no Colégio Pedro II e, com quinze dias de escola, me perguntou: ‘Mamãe, você é homofóbica? Mamãe, eu acho que eu não tenho mais religião’. E aí? Não foi pra isso que eu coloquei a minha filha na escola. Não foi pra isso. Eu não coloquei a minha filha na escola para ser doutrinada, mas para ser ensinada.”

“Eu sou branca, mas eu tenho uma filha loira e uma filha negra. E aí?”

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“Essa palhaçada de ideologia de gênero é uma coisa que estão querendo criar para desvirtuar as nossas crianças do ensino verdadeiro. Então ‘não à ideologia de gênero’ da forma como está sendo conduzida.”

“A minha bandeira é verde, amarela, azul e branca e jamais será vermelha.”

Este blog lembra que, em 26 de setembro de 2016, a militante de esquerda tida como professora de filosofia Marilena Chauí discursou no Colégio Oswald de Andrade, em São Paulo, para alunos de 13 a 18 anos da instituição supostamente sobre o tema “A Fragilidade da Democracia”.

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Como bem resumiu no jornal O Globo a professora de fato – e de nome semelhante (favor não confundir as três mulheres deste post) Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa:

“Em seu palavrório, a professora [Marilena] declarou que ‘a família é uma invenção do final do século XVIII e princípio do século XIX’. Achou pouco: disse também que os pais são déspotas e que quem defende a família é uma ‘besta’.

Tendo a concordar, já que as ‘bestas’ pagam a esse colégio mensalidades bem salgadas para seus filhos ouvirem pessoas tipo a Chauí que já declarara, em tempos idos, que ‘a classe média é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante’. Não sei a que classe dona Marilena pertence, sei que ela se veste e decora sua casa exatamente como um membro da classe média alta brasileira.”

O link do texto do Globo remetia a uma entrevista concedida por Marilena à revista Cult, ilustrada por fotos como esta:

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marilena chaui
Marilena Chaui, entre Juvenal Savian Filho e Laís Modelli (Bob Sousa/Revista CULT/Reprodução)

Comparando o discurso da suburbana Maria Inez – secretária administradora com 35 anos de profissão e, por conta da crise, faxineira, passadeira, pipoqueira – com o da militante de alto padrão Marilena Chaui, entende-se por que petistas e psolistas precisam se aproveitar da ingenuidade de crianças, adolescentes e jovens para doutriná-los ainda em escolas e universidades, jogando-os contra as próprias famílias.

A população trabalhadora de verdade cada vez menos engole os absurdos e hipocrisias da agenda esquerdista.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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