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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".

Lula derruba Cardozo e oficializa a “Gotham” brasileira

Novo ministro foi o menos votado para MP da Bahia, mas entra para melar Lava Jato

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 4 jun 2024, 23h49 - Publicado em 29 fev 2016, 20h01

Lula Cardozo

Este blog já tratava o Brasil do PT como Gotham City, mas agora é oficial.

A saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça por pressão de Lula foi apenas um aperitivo para a estreia desta noite, na Fox, da 2ª temporada da série “Gotham”.

Assim como o prefeito Aubrey James e o comissário Gillian B. Loeb, apesar dos esforços, não conseguem conter os avanços do incorruptível James Gordon contra Dom Carmine Falcone, Cardozo não conseguiu conter os da Polícia Federal contra Lula, que agora precisa infiltrar alguém mais ousado para melar a Lava Jato.

O Palácio do Planalto confirmou que Cardozo vai para a AGU tornar-se oficialmente o advogado de Dilma que já era na prática e fazer oficialmente as reuniões que fazia em segredo com advogados de empreiteiras para fechar acordos de leniência.

Sua vaga será assumida pelo ex-procurador geral de Justiça da Bahia Wellington César Lima e Silva, o menos votado na lista tríplice dos candidatos ao Ministério Público baiano em 2010, mas conseguiu ser alçado à chefia por escolha do então governador petista e hoje ministro Jaques Wagner.

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Em governo do PT é assim: os últimos colocados serão os primeiros a serem escolhidos.

Wagner Cesar

Como este blog cansou de repetir, o ministro Navarro Dantas, indicado por Dilma Rousseff para o STJ para soltar Marcelo Odebrecht (o que tentou fazer, mas felizmente fracassou como voto vencido), havia sido o segundo colocado na lista tríplice encaminhada à petista.

Escolher o primeiro, só mesmo quando o mais votado da categoria calha de ser alguém da confiança pessoal da suposta presidente, como é o caso do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sempre disposto a blindá-la.

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Na escolha de Wellington César, articulada por Wagner e contestada por delegados, procuradores e juristas, pesou na decisão de Dilma, segundo a Folha:

– “o bom trânsito de César junto a ministros do STF”, no que este blog acredita piamente, tendo em vista o aparelhamento do Supremo pelo PT e o desejo de petistas como Lula de serem salvos pela Corte.

– e o suposto fato de ele “ser um nome de fora do meio político, o que o tornaria menos suscetível a pressões para segurar as investigações”.

Esta segunda parte é pura propaganda que o governo vende à imprensa para não parecer cúmplice da eventual prevaricação desejada por Lula e PT.

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Tanto é assim que, “ao mesmo tempo”, diz a reportagem, “a nomeação de um aliado político de Wagner também teve como objetivo acalmar o ex-presidente”.

As posições militantes de César em defesa de bandidos e contra a “plena hegemonia” da polícia dão uma ideia da mentalidade esquerdista que comandará a pasta da Justiça:

“A redução da maioridade penal é, em si, algo tão equivocado, que deveria causar constrangimento às pessoas. Ela é uma solução simplista e grosseira, que não pode trazer à sociedade qualquer tipo de avanço”.

Simplista e grosseiro, para este blog, é ocupar ministério para tornar inimputável o maior amarelão da Gotham City brasileira.

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Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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