A Engevix sempre foi obrigada a pagar propina a José Dirceu, em troca dos contratos que a empreiteira firmou com a Petrobras e também para garantir a influência do ex-ministro para os contratos futuros.
É o que disse o engenheiro Gerson Almada, presidente da Engevix preso há três meses, segundo a VEJA desta semana. A empresa é uma das construtoras que figura na lista de clientes da JD Consultoria, e Almada confirmou que essas “consultorias” eram uma forma de lavar o dinheiro da propina paga ao mensaleiro petista.
José Dirceu era identificado como “Bob” na “contabilidade ilícita” de Julio Camargo, consultor da Toyo Setal, em referência ao seu provável arrecadador Bob Marques, seu assessor e carregador de malas há anos, como mostrei aqui.
Abaixo, você vê “Bob” antes e depois da lavagem do chefinho Dirceu. Em matéria de “consultoria”, o mensaleiro dá mesmo um banho.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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