Dilma teve “vantagens que um político honesto não tem”
O juiz responsável pela Operação Lava Jato, Sérgio Moro, também disse outras coisas interessantes na palestra citada no post anterior. Segundo ele, a criminalização da lavagem de dinheiro estabelece uma “barreira entre o mundo do crime e o mundo fora do crime”. Sem mencionar nenhum caso específico, segundo a Folha, ele citou como exemplo: “Dentro de um regime […]

O juiz responsável pela Operação Lava Jato, Sérgio Moro, também disse outras coisas interessantes na palestra citada no post anterior.
Segundo ele, a criminalização da lavagem de dinheiro estabelece uma “barreira entre o mundo do crime e o mundo fora do crime”.
Sem mencionar nenhum caso específico, segundo a Folha, ele citou como exemplo:
“Dentro de um regime democrático, um agente político muitas vezes precisa ganhar apoio popular para suas ideias. E, como normalmente em uma democracia de massas se faz necessário grandes dispêndios para transmitir essas ideias, também um político desonesto dentro do âmbito político tem vantagens que um político honesto não tem”.
Eu cito um caso específico:
Em 2014, a campanha de Dilma Rousseff e o PT receberam da UTC 30 milhões de reais desviados da Petrobras, segundo o dono da empreiteira, Ricardo Pessoa. Procurado pelo tesoureiro de Dilma, Edinho Silva, após aviso do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, Pessoa ainda deu 3,5 milhões de reais à campanha presidencial petista, que precisava de grandes dispêndios para transmitir as mentiras do marqueteiro João Santana.
Dilma Rousseff, considerada desonesta por 47% dos brasileiros, teve “vantagens que um político honesto não tem”.
* Veja também o post anterior: Sérgio Moro ensina a chegar ao chefe. É o que queremos
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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