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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Cássio Cunha pedido de impeachment, enquanto Eduardo só Cunha frases de efeito. Está marinando!

O PSDB agendou o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff para o próximo mês: “Estamos só esperando que o doutor Miguel Reale Júnior conclua um parecer jurídico. Esse parecer depende de uma perícia que pedi ao TCU sobre as pedaladas fiscais do governo. Devemos formalizar em maio”, disse o senador Cássio Cunha Lima a Josias […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 5 jun 2024, 05h44 - Publicado em 20 abr 2015, 13h27

Cássio Cunha LimaO PSDB agendou o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff para o próximo mês:

“Estamos só esperando que o doutor Miguel Reale Júnior conclua um parecer jurídico. Esse parecer depende de uma perícia que pedi ao TCU sobre as pedaladas fiscais do governo. Devemos formalizar em maio”, disse o senador Cássio Cunha Lima a Josias de Souza.

O Artigo 86 da Constituição é claro:

“Admitida a acusação contra a Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.”

Os ministros do TCU, segundo a Folha, “acreditam que há possibilidade real de que Dilma… seja responsabilizada em ao menos um dos 40 processos” e consideram que as falhas da Previdência terão impacto ainda maior. Para integrantes da corte, os 2,3 trilhões de reais em passivos da Previdência não contabilizados em 2014 são “graves” e serão levados em conta pelo relator Augusto Nardes, para quem “existem várias situações de ilegalidade em relação às pedaladas”.

Eduardo-cunhaEnquanto Cássio Cunha pedido de impeachment, Eduardo só Cunha frases de efeito, como este blog avisa desde a sua eleição. Estas são as novas do presidente amarelão da Câmara:

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1) “Nunca houve um processo de coalização no governo petista. Sempre houve processo de submissão: ou você concordava em estar submisso ou não era aliado…”

2) “Foi a quarta eleição sob a égide do PT. A hegemonia eleitoral acaba dando condições para a hegemonia política. Mas, na última votação, apesar da vitória nas urnas, o PT perdeu as condições para a hegemonia política.”

3) “Acabou a dependência que contaminou uma parte do parlamento. Diria que essa mudança é precursora da reforma política.”

Tudo muito bonitinho, mas reforma política é tirar o PT do poder e cassar o registro o partido, processos que Cunha (ainda) se recusa a admitir, igualando-se a FHC (veja aqui) e Marina Silva.

Sobre o “Fora, Dilma”, aliás, a ambientalista disse ao Estadão:

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“Essa é a agenda que eles colocam e eles têm toda a legitimidade para colocá-la. Aliás, eles aprenderam isso justamente com o PT. Era o ‘Fora Sarney,’ o ‘Fora Collor,’ o ‘Fora FHC,’ o fora qualquer um. Eu sei até porque eu era do PT. Mas, neste momento, mesmo sabendo da gravidade da crise, seria reducionismo político as lideranças políticas simplesmente fazerem o discurso que a sociedade quer ouvir.”

Fazer o discurso que a sociedade quer ouvir não é mesmo o forte de Marina Silva, sucessivamente derrotada nas urnas. Agora sabemos que, para a rainha das falsas equivalências e dualidades, também é “reducionismo político” cumprir a Constituição.

Se continuar marinando, Eduardo só Cunhará a impunidade no país.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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