Cadê a revolta? Obama confirma que drone matou reféns e esquerda se cala? Ah, se fossem Netanyahu e Bush!
Quando as reações de Israel aos ataques diários do Hamas resultam na morte não intencional de inocentes usados como escudos humanos pelo grupo terrorista, a esquerda ocidental xinga Benjamin Netanyahu de “genocida” e outras barbaridades, enquanto a imprensa destaca o drama dos palestinos. Agora que Barack Hussein Obama confirmou as mortes de um refém americano, […]

Quando as reações de Israel aos ataques diários do Hamas resultam na morte não intencional de inocentes usados como escudos humanos pelo grupo terrorista, a esquerda ocidental xinga Benjamin Netanyahu de “genocida” e outras barbaridades, enquanto a imprensa destaca o drama dos palestinos.
Agora que Barack Hussein Obama confirmou as mortes de um refém americano, Warren Weinstein, e um italiano, Giovanni Lo Porto, num ataque de drone no território do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão, em janeiro, onde está o escândalo? Cadê a revolta? Por onde andam as manchetes carregadas de estupor?
Não há. Muito pelo contrário.
A Globo News elogiou Obama pelo pronunciamento “raro” para um presidente dos Estados Unidos, em que ele apresentou suas “profundas desculpas” e assumiu a responsabilidade pelo erro que provocou a morte não intencional de inocentes.
Detalhe: Obama disse que a inteligência disponível (olha ela aí de novo!) não apontava para nenhum sinal dos reféns no local e prometeu apurar as falhas na operação. É até possível que, neste caso, isto seja verdade. Mas repito o que comentei pela manhã: já imaginou se fosse George W. Bush a culpar os serviços de inteligência em meio à guerra contra o terror? O mundo cairia em cima dele, como de fato caiu.
Não quero, com isso, culpar Obama pelas mortes dos inocentes no ataque que também matou Ahmed Farouq, cidadão americano que se juntou à Al-Qaeda. Apenas mostro os dois pesos, duas medidas do establishment midiático dominado pela esquerda, em que pese a falta de imagens dos cadáveres no Paquistão.
Outro ataque ao mesmo local, também em janeiro, matou Adam Gadahn, mais um americano que ocupava alta posição na hierarquia do terror. Nos EUA, um dos pontos de debate é se vale a pena colocar tropas em perigo para capturar membros americanos da Al-Qaeda em vez de usar os ataques com drones. Mas os custos humanos e financeiros parecem altos demais.
O fato é que nenhuma opção é 100% eficaz e precisa, de modo que, em guerra, resta escolher a menos pior e aprimorá-la ao máximo para proteger o maior número possível de inocentes.
Certo mesmo, só que os esquerdistas usarão todo erro das agências de inteligência e das Forças Armadas de um país governado por um direitista para demonizá-lo o máximo que puderem.
Quando o presidente não é de direita, o máximo que eles fazem é demonizar exclusivamente o país.
* Veja aqui o post com vídeo:
– Obama mentiu sobre bomba. Netanyahu estava certo
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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