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Felipe Moura Brasil

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Aprende, Cunha! Delator Paulo Roberto Costa diz que era chamado de bandido e agora recebe parabéns

Ex-presidente do STF: "Decisão do TCU é, sim, motivo para o impeachment"

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 00h09 - Publicado em 8 nov 2015, 10h51

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Um dos delatores da Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse, em entrevista à Folha de S.Paulo, que antes saía na rua e só ouvia gritos de “bandido”. Mas agora isso mudou: “As pessoas dizem: ‘Parabéns! Muito bem! Você entregou os políticos!’”.

Mesmo havendo a suspeita de que Costa protege Lula, negando por exemplo um encontro com Antonio Palocci agendado, segundo Fernando Baiano, pelo melhor amigo do “chefe”, José Carlos Bumlai, Costa é saudado nas ruas por conta da delação premiada, cujos benefícios ainda pode perder.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem de aprender com Costa a parte boa.

Se acolhesse o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, seria considerado sem sombra de dúvida o maior “herói-bandido” da história do país.

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Cunha, muito embora tenha dito por aí que “não há clima” para isso, declarou ao Estadão que anunciará na segunda quinzena deste mês de novembro sua decisão, baseada exclusivamente em critério técnico, sem vinculação com os acontecimentos no Conselho de Ética, onde sofre um processo que pode resultar na cassação de seu mandato de deputado.

“A minha decisão vai ser defendida e sustentada de público, não amarrada a qualquer outro movimento”, disse Cunha, que pretende ficar na presidência da Câmara até janeiro de 2017, talvez arrastando o trâmite do processo com uma série de medidas protelatórias, como aventou ao jornal um de seus aliados.

Se a decisão sobre o impeachment for mesmo técnica, Cunha agora tem o aval do ex-presidente do STF Carlos Velloso para acolher o pedido.

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“Fui dos primeiros a afirmar, quando se falava nesse tema, que não havia, até então, motivo, mas mudei o entendimento depois da decisão do TCU de rejeitar as contas da presidente”, disse Velloso ao Correio Braziliense.

“Mudei meu entendimento tendo em vista a decisão do Tribunal de Contas da União. O TCU reconheceu aquilo que foi apelidado de ‘pedalada’ — aquelas operações que consistiam, em síntese, no fato de a Presidência ter obrigado e submetido um banco estatal a pagar dívidas do governo do Estado, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Então, a partir daquele momento, penso que surgiu um motivo determinado para o impeachment”, explicou o ex-ministro.

Se a “técnica” de Cunha não fosse a trégua com o governo para evitar sua própria derrubada, haveria também um motivo determinado para as pessoas lhe gritarem nas ruas:

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‘Parabéns! Muito bem! Você derrubou a Dilma!’

E ele nem precisaria – embora devesse – entregar o Lula.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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