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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".

Alas pró-impeachment de PMDB, PP e PTB reagem às alas mortadela. Rédea curta!

Aliados de Temer preparam expulsão de deputados que votarem a favor de Dilma

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 5 jun 2024, 04h38 - Publicado em 7 abr 2016, 07h07

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Finalmente, as alas de PMDB, PP e PTB favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff estão reagindo às alas mortadelas de seus partidos, que negociam ministérios, cargos e verbas para votar pela continuidade do governo da pior (suposta) presidente da história do país.

1) O Painel da Folha informa:

“O PMDB prepara a expulsão de todos os deputados que votarem contra o impeachment ou faltarem à sessão que definirá o futuro de Dilma Rousseff.

O fechamento de questão, que será decidido pela Executiva na próxima semana, é planejado como o último grande fato para impulsionar a deposição.

O estatuto permite que o partido obrigue seus deputados a seguir uma posição se houver maioria na Executiva e nas bancadas.

A ala governista promete ao Planalto entregar 25 dos 67 votos.”

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Se os 42 restantes são mesmo pró-impeachment, então viva o estatuto!

“A estratégia ainda não é tratada abertamente pelos caciques. A bancada do PMDB tem cerca de dez candidatos a prefeito, que não podem perder a filiação de jeito nenhum, sob pena de não conseguirem concorrer nas eleições de outubro.”

Ótimo! Só o medo de perder a boquinha pode convencer a ala mortadela a fazer o certo para o Brasil.

2) Presidente do PP, Ciro Nogueira deu coletiva na quarta-feira apoiando o governo, mas, nos bastidores, o partido segue conversando com ambos os lados, segundo a repórter Andréia Sadi, da Globonews.

O senador Romero Jucá, que assumiu a presidência do PMDB no lugar de Temer para poupá-lo da “briga de rua”, conversou com Ciro logo após a coletiva.

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“Jucá é muito meu amigo”, disse Ciro. “Muito”, completou Jucá – seja lá o que isto vá trazer.

Este blog acrescenta que, dentro do PP, partido de 52 deputados, o líder da ala oposicionista é Jerônimo Goergen, que desafiou o comando partidário a listar os 40 votos governistas que anunciou.

Jerônimo disse ter cerca de 30 votos pró-impeachment e explicou que alguns desses deputados estão “constrangidos”, com “receios de se manifestar”, “porque há uma pressão muito grande” da cúpula governista.

Não é o caso de Paulo Maluf, que anunciou no Facebook que votará a favor do impeachment de Dilma e, acredite se quiser, afirmou ser “contra essas negociatas que o governo está fazendo com deputados”, porque sua “vida pública sempre foi o oposto disso” e ele valoriza a democracia.

O PT está de parabéns: conseguiu enojar até Paulo Maluf.

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Jerônimo disse também que a fala de Ciro Nogueira “foi pessoal, não é uma fala em nome da instituição”; e defendeu a convocação da reunião do diretório nacional para decidir o desembarque.

“Nós vamos agora continuar lutando para que o partido saia desse governo” e para mostrar “que o que o Partido Progressista pensa não é o que o comando está posicionando”.

Avante, Jerônimo.

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3) Paulo Maluf não foi o único político de fama histórica pelos escândalos em que se envolveu a levantar a bandeira do impeachment.

Roberto Jefferson, autor da denúncia do mensalão, também deu o ar da graça, uma semana após dizer que Eduardo Cunha “é o bandido de que mais gosto”, porque “foi o adversário mais à altura do Lula”, que “nunca esperou encontrar um bandido da mesma qualidade moral e intelectual que ele”.

Prestes a reassumir o comando do PTB, Jefferson declarou nesta quarta:

“Vou tentar levar senão todos, a maioria a votar a favor do impeachment”.

Ele alegou que Dilma “perdeu as condições de governar” e o governo dela acabou “politicamente e moralmente”.

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Em encontro com Temer, Jefferson disse que torce pelo vice-presidente, que, por sua vez, falou da necessidade de unir o Brasil e de acabar com o ‘nós contra eles’, em prol de uma saída para a crise.

Todo apoio nessa hora é bem-vindo.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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