
A quintessência da boiolice – “uma covardia abjeta, um desfibramento da alma, uma pusilanimidade visceral” [“O mínimo…”, p. 367] – nada tem a ver com sexo, é verdade.
Mas, “na moral”, se fosse um atuante conservador, reacionário, cristão ou algum pastor Feliciano a dizer “É muito boiola, né?” no lugar do Bial, alguém duvida de que já estaria sendo chamado de homofóbico (ou seria auto-homofóbico?) pelo Brasil inteiro?
A campanha já estaria na praça: “Sai do armário, Fulano!”
Felipe Moura Brasil – https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil