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Zoe Saldaña rebate críticas a ‘Emília Perez’: “Não é sobre o México”

Americana levou o prêmio de melhor atriz coadjuvante por filme sobre um narcotraficante que faz uma transição de gênero

Por Mariane Morisawa, de Los Angeles
3 mar 2025, 02h06

Vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por Emilia Pérez, Zoe Saldaña rebateu as críticas de mexicanos sobre o filme dirigido pelo francês Jacques Audiard. Em espanhol, a intérprete de uma advogada que ajuda um narcotraficante do México a transicionar para uma mulher trans defendeu o projeto, que foi duramente criticado por ter uma abordagem estereotipada a respeito do povo mexicano e da comunidade trans.

“A arte não segue manual. A arte provoca discussões. Foi isso que Jacques Audiard fez. O filme não é baseado em fatos. É uma obra linda e importante. Claro que a polêmica doeu. Porque você faz de coração aberto. Mas sigo sempre meu coração. Não tenho arrependimento de ter feito o filme.”, declarou Zoe, que também pediu desculpa por tantos mexicanos terem se sentido ofendidos. “Mas não compartilho sua opinião. Para mim, o coração deste filme são quatro mulheres. Não é um filme sobre o México. Poderia ser em qualquer lugar, poderia ser em Gaza. Mas um dia eu quero sentar-me com mexicanos e discutir o filme respeitosamente. Não tenho problema com isso.”, completou ela.

Concorrente em treze categorias do Oscar, Emilia Pérez levou só duas estatuetas para casa, de melhor atriz coadjuvante e melhor música original por El Mal. Com as onze derrotas, o longa atesta uma tendência dos filmes de plataforma de streaming no Oscar: filmes com várias indicações, mas pouquíssimas vitórias.

Representante da Netflix, Emilia Pérez segue O Irlandês (2019), também do streaming, que conquistou dez indicações, mas não levou nenhuma estatueta para casa. O mesmo aconteceu com Assassinos da Lua das Flores (2023), da Apple TV+, que também teve o mesmo número de indicações e derrotas.

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Ainda da Netflix, Ataque dos Cães (2021) levou apenas um troféu, mesmo concorrendo em doze categorias, e Mank (2020) ganhou dois prêmios dos dez que disputava. 

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