Três filmes para conhecer Christopher Reeve para além do ‘Superman’
Ator morreu aos 52 anos em 2004, mas ficou eternizado como herói da DC e ativista pelos direitos de pessoas com deficiência
Mais conhecido por protagonizar quatro longas como Super-Homem, entre 1978 e 1987, o ator americano Christopher Reeve (1952-2004) ficou tetraplégico em 1995 após um acidente de hipismo, mas não se deixou corroer pelo novo estado de saúde. Com a ajuda da esposa Dana Reeve, amigos e familiares, ele até voltou a atuar e se tornou ativista para a legalização de pesquisas com células-tronco, tendo fundado uma instituição para tal. Nesta quinta-feira, 17, o documentário Super/Man: A História de Christopher Reeve chegou aos cinemas com a comovente história de superação, estabelecendo bom momento para revisitar a ilustre carreira do ator. Confira três filmes que resumem sua versatilidade:
Em Algum Lugar do Passado (1980)
Um dos galãs mais charmosos da história do cinema, Reeve inunda a tela com romantismo neste sucesso da Sessão da Tarde, lembrado também por uma trilha sonora idílica que, até hoje, é um dos discos de vinil mais facilmente encontrados em sebos pelo país. Na trama fantástica, um dramaturgo passa por hipnose e, assim, consegue voltar no tempo para viver um grande romance com uma atriz dos anos 1910, Elise (Jane Seymour). Perfeito para quem adora suspirar com dramas de época à la Bridgerton e comédias românticas glamourosas como Um Lugar Chamado Notting Hill. O filme está disponível para aluguel em plataformas de streaming como Amazon, Claro e Apple TV.
Armadilha Mortal (1982)
Eclético e treinado formalmente no teatro, o ator não se limitou a interpretar mocinhos e, nesta comédia obscura de Sidney Lumet, vive um jovem dramaturgo ambicioso e dissimulado que não mede esforços para garantir seu sucesso. À frente de seu tempo, o texto o coloca como par romântico de Michael Caine, que vive o escritor de sucesso Sidney Bruhl. Juntos, eles armam um jogo de gato e rato com a esposa do mais velho, Myra (Dyan Cannon), que satiriza os bastidores da Broadway.
Anna Karenina (1985)
Uma das muitas adaptações do calhamaço de Liev Tolstói, Anna Karenina uniu Jacqueline Bisset e Christopher Reeve nos papéis da madame Anna, infelizmente casada, e do Conde Vronsky, respectivamente. Ambos vivem um romance ilícito na alta sociedade russa do século XIX e devem enfrentar o julgamento de seus colegas após um acidente que os expõe, em melodrama que mostra Reeve no auge de sua estatura e sofisticação.
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