Sophie Charlotte estrela filme sobre psicanálise: “Foi uma missão”
Longa 'Virgínia e Adelaide' narra a história real de duas mulheres pioneiras na prática terapêutica no Brasil

Virgínia e Adelaide, protagonizado por Sophie Charlotte e Gabriela Correa e dirigido pela dupla Jorge Furtado (Saneamento Básico, o Filme) e Yasmin Thayná (Toda Família Tem), em cartaz nos cinemas, narra o encontro entre duas mulheres de diferentes origens e contextos e que abre um caminho fértil para os estudos de psicanálise no Brasil — ainda incipiente na década de 1930, quando se passa a história.
O filme é baseado na história real de Virginia Bicudo, que foi a primeira psicanalista do país. Pesquisadora do campo das ciências sociais, Virginia procurou Adelaide Koch para dar inicio às sessões de psicanálise e mergulhar no desejo de estudar essa ciência. Adelaide, por sua vez, é uma psicanalista e imigrante alemã e judia que veio para o Brasil fugindo da perseguição antissemita promovida pelo regime nazista. Ainda se estabelecendo no novo país, Adelaide (Sophie Charlotte) não tem pacientes e passa seus dias em casa sozinha. Até que Virgínia (Gabriela Correa) bate em sua porta.
Assim tem início a primeira cena de Virgínia e Adelaide, um longa centrado em diálogos intensos, com monólogos e contextualizações históricas como se fossem personagens de um documentário. As mulheres, inicialmente paciente e analista, passam a desenvolver interesse na história uma da outra e uma relação de amizade, se encontrando principalmente no ponto do racismo sofrido por Virgínia desde a infância e da fatal intolerância vivida por Adelaide na década da Segunda Guerra Mundial.
Em entrevista a VEJA, as atrizes dão detalhes sobre o trabalho de interpretar personagens pouco conhecidas pelo público. Confira:
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