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Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca

Os Roses e mais: a nova leva de filmes sobre as agruras do casamento

A comédia reflete sobre as razões que sustentam uma união em pé mesmo quando tudo vai mal, ao narrar os altos e baixos de um casal em crise

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 ago 2025, 14h56 - Publicado em 29 ago 2025, 06h00

Diante de uma terapeuta de casais, Theo e Ivy Rose escutam o que lhes parece absurdo: não, não há mais solução para o casamento deles. A dupla se entreolha chocada e pede um desconto — afinal, a psicóloga deveria resolver a crise no matrimônio, e não decretar seu fim. Eles saem rindo do consultório, mas deixam transparecer o gosto amargo causado pela sentença. O filme Os Roses — Até que a Morte os Separe (The Roses, Reino Unido/Estados Unidos, 2025), em cartaz nos cinemas, então volta no tempo para rever como foi que o casal, interpretado com brio por Benedict Cumberbatch e Olivia Colman, chegou ao limiar crítico que, ao que tudo indica, levará ao divórcio.

A comédia ácida e saborosa reforça uma onda recente de produções dispostas a desenhar a linha que divide o casamento da separação. É o caso do terror Juntos, com Dave Franco e Alison Brie fazendo um casal que luta contra a maldição misteriosa que gruda seus corpos, literalmente. Em novembro, chega ao Brasil o thriller psicológico Morra, Amor, elogiado no Festival de Cannes, com Jennifer Lawrence e Robert Pattinson — a trama mostra uma mulher com depressão pós-parto e discorre sobre como as pessoas mudam com o tempo. Essa leva de filmes evidencia uma nova visão acerca dos desafios de um casamento — e o longa Os Roses exemplifica bem essa virada.

A produção é baseada no livro A Guerra dos Roses, de Warren Adler, publicado em 1981 e vertido em 1989 num filme com Michael Douglas e Kathleen Turner, sob a direção de Danny DeVito. Na época, o divórcio era visto como um grito de liberdade, especialmente para as mulheres. Em sua trama original, a esposa nota que não sente mais nada pelo marido e busca a independência após anos cuidando da casa e dos filhos. Na nova adaptação, mais moldada para o século XXI, o roteiro se debruça sobre as razões impalpáveis que mantêm duas pessoas juntas mesmo de modo infeliz — e os esforços que elas fazem para permanecer assim. “É possível manter viva uma relação tomada pelo ressentimento? Esse é o questionamento levantado por essa versão”, disse a VEJA o diretor Jay Roach.

Theo é um arquiteto bem-sucedido e Ivy, uma chef de cozinha que trabalha num restaurante que o marido lhe deu de presente. Ingleses vivendo em São Francisco, eles têm dois filhos pequenos adoráveis e as demonstrações de afeto são constantes na família. Certo dia, a configuração se inverte: Ivy se torna a provedora, enquanto Theo, desempregado, passa a cuidar da casa com as crianças. E a mágoa se alastra: o orgulho masculino fica ferido, e a mulher se opõe ao modo como o homem educa os filhos. Na guerra tragicômica, ninguém quer se render — e quem ri por último é o público.

Publicado em VEJA de 29 de agosto de 2025, edição nº 2959

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