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O que é real na absurda história do filme ‘O Urso do Pó Branco’

Produção segue animal que, sob influência de muita cocaína, mata visitantes desavisados de um parque florestal

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 mar 2023, 08h00

Uma carga de cocaína é jogada de um avião em uma floresta americana. Um urso ingere a droga, cheira e rola nela. O efeito? Ele se torna um bicho letal, que caça humanos e os mata sem hesitar. Essa é a premissa básica da comédia de ação nonsense O Urso do Pó Branco, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 30. O filme dirigido por Elizabeth Banks, curiosamente, tem um fundo de verdade.

Em 1985, o traficante americano Andrew Thornton e seu professor de karatê, Bill Leonard, transportavam da Colômbia para os Estados Unidos 400 quilos de cocaína em um avião pequeno. Ao ser avisado que agentes federais estavam monitorando a aeronave, ele decidiu arremessar os pacotes e pular do avião, para despistar as autoridades. Leonard sobreviveu, mas Thornton não. Ele foi encontrado em uma rodovia com o paraquedas fechado e uma mala com 35 quilos de cocaína, então avaliada em 15 milhões de dólares.

Um pacote do mesmo tamanho caiu nas garras de um urso na Floresta de Chattahoochee, área preservada do estado americano da Georgia. Não se sabe exatamente quanto da droga o animal consumiu, mas uma autópsia comprovou a presença de cocaína em seu sangue e todos os efeitos causados por uma overdose: insuficiência respiratória e renal, hemorragia cerebral, hipotermia, parada cardíaca e derrame cerebral. “Senti muita simpatia pelo pobre animal, um efeito colateral dessa ridícula crise das drogas que vivemos. Achei que o filme seria uma forma de vingar a morte dele”, disse a diretora em entrevista recente.

Não se sabe, porém, quais foram os efeitos da droga no animal antes de sua morte. Não havia nenhuma testemunha. E, ao contrário do filme, nenhuma vítima humana. Para finalizar a estranheza da história, o urso foi empalhado, passou por diversos donos e hoje pode ser visitado em um shopping de bizarrices no Kentucky. Por lá, o bicho foi apelidado de Pablo Escobear – um infame trocadilho com o nome do traficante Pablo Escobar e a palavra Bear, urso em inglês.

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