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O problema de ‘Quarteto Fantástico’ que ‘Superman’ já superou

Novo filme traz frescor para a Marvel, mas repete uma fórmula que cansou o público

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 jul 2025, 11h19

O aguardado filme Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, nova aposta da Marvel, estreia nesta quinta-feira, 24, dando início a uma nova fase do universo cinematográfico do estúdio nos cinemas. O grupo de heróis, que já teve outras encarnações no passado, agora é liderado por Pedro Pascal como Reed Richards, o Senhor Fantástico, marido de Sue Storm, a Mulher Invisível interpretada por Vanessa Kirby, que é irmã de Johnny, Tocha Humana, papel de Joseph Quinn. O clã familiar fica completo com o melhor amigo de Reed, Ben Grimm, o Coisa, vivido por Ebon Moss-Bachrach. A mudança do elenco e do cenário, um universo retrô futurista, de fato marcam uma bem-vinda virada de fase da Marvel. Mas, ao longo da trama, percebe-se que o estúdio ainda aposta em fórmulas que estão desgastadas entre o público, uma delas especialmente diz respeito ao vilão da vez.

O antagonista do Quarteto é um enorme alienígena todo-super-mega-poderoso, de motivação nebulosa, chamado Galactus (voz de Ralph Ineson), um devorador de planetas que anuncia sua próxima vítima: a Terra onde vive o Quarteto — no mundo dos quadrinhos e suas realidades paralelas, existem muitos planetas Terras por aí. O tipo já ganhou diversas encarnações no universo compartilhado da Marvel que virou lugar-comum — de Dormammu, uma entidade poderosa da Dimensão Negra que tenta dominar a Terra em Doutor Estranho até o pop Thanos. Estes vilões “imbatíveis” já foram derrotados tantas vezes pelos heróis da casa que o público aprendeu a não ter mais medo deles. A falta de traços de humanidade é outro problema: o visual exagerado os transforma em coisas, logo, o roteiro nem se dê ao trabalho de explorar melhor o que levou aquele ser a se tornar a encarnação do mal absoluto. 

É difícil, então, não comparar a nova aventura do Quarteto com a de outro herói que está em cartaz: da concorrente DC Comics, o novo filme Superman também marca uma nova página nas adaptações do estúdio, que reorganizou a casa, trocou elencos e adicionou novas camadas de humor ácido e mensagens políticas sob a batuta do diretor e produtor James Gunn. Em Superman, o herói precisa encarar as artimanhas do invejoso e ricaço Lex Luthor — e elas são tantas que, em certo ponto, parece mesmo que o Homem de Aço não vai conseguir vencer. Ao fim, vilão e herói se encaram, discutem e Luthor até mesmo solta uma lágrima que quase causa empatia na plateia.

Ironicamente, nos quadrinhos, a Marvel ganhou terreno ao apostar em heróis humanos, como o adolescente Peter Parker ou o bilionário problemático Tony Stark. O Quarteto Fantástico, aliás, foi pioneiro ao mostrar cientistas comuns às turras com os superpoderes recém-adquiridos em uma viagem espacial. A lógica então é que quanto mais frágil o herói, mais duro é o vilão — e mais emocionante a vitória. Fórmula que a Marvel já explorou com sucesso, mas que chegou à exaustão. Apesar desse repeteco da vilania tediosa, o novo filme cumpre sua função: ele entretém, diverte e, por fim, dá o pontapé do que está por vir na próxima onda dos heróis no cinema. Porém, nesse caminho, o Superman largou com ampla vantagem na frente da concorrência.

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