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Morre Silvio Tendler, um dos maiores documentaristas do Brasil

O cineasta registrou marcos da política nacional em obras variadas, entre elas uma “Trilogia Presidencial” com destaque para mandatários brasileiros

Por Beatriz Haddad Atualizado em 5 set 2025, 12h34 - Publicado em 5 set 2025, 11h42

“Cineasta dos sonhos interrompidos”, o documentarista Silvio Tendler morreu na manhã desta sexta-feira, dia 5, devido a uma infecção generalizada. Considerado um dos grandes nomes do cinema brasileiro, Tendler registrou marcos da política nacional em obras como Jango (1980), Os Anos JK – Uma Trajetório Política (1980) e Tancredo, A Travessia (2011) – conhecida como sua “Trilogia Presidencial”.

O documentarista foi um dos principais diretores do Brasil, com importantes produções como O Veneno está na Mesa (2011), Marighella – Retrato Falado do Guerrilheiro (2001), Utopia e Barbárie (2009), Dedo na Ferida (2017) e Militares da Democracia (2014). Tendler também foi professor e se formou em História pela École des Hautes Études, em Sorbonne, além de ter produzido e dirigido mais de 70 filmes – curtas, médias e longas-metragens documentais – e 12 séries ao longo de sua carreira.

Sua obra foi muito marcada pelo retrato biográfico de personalidades importantes, como os ex-presidentes Juscelino Kubitschek e João Goulart. Por mais de cinco décadas, Tendler apresentou um forte engajamento político e lutou pela defesa da memória histórica em suas produções, com personagens que tiveram suas vivências interrompidas por repressões ou pela morte – daí o título de “cineasta dos sonhos interrompidos” ou “cineasta dos vencidos”.

O cineasta

Silvio Tendler nasceu no Rio de Janeiro em 1950 e iniciou sua carreira ainda muito jovem, no movimento cineclubista da década de 60. Em 1968, passou a liderar a Federação de Cineclubes do Rio e, durante a ditadura militar, exilou-se no Chile e posteriormente na França, onde realizou sua formação como historiador.

 

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Tancredo Neves no documentário “Tancredo, A Travessia”, de Silvio Tendler. (//Divulgação)
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Aécio Neves no documentário “Tancredo, a Travessia”, de Silvio Tendler. (//Divulgação)
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Osmar Prado no documentário “Tancredo, a Travessia”, de Silvio Tendler. (//Divulgação)

Foi membro fundador da Fundação do Novo Cinema Latino Americano e do Comitê de Cineastas da América Latina, além de ter iniciado, em 1981, a Caliban Produções, produtora de biografias históricas de caráter social. O diretor também presidiu a Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro e a Associação Brasileira de Cineastas.

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Silvio Tendler enfrentava dificuldades de locomoção desde 2011, quando um problema congênito quase o tornou tetraplégico. Também lutava com um quadro de neuropatia diabética há mais de dez anos, uma doença que afeta o sistema nervoso. Tendler estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana, e a notícia de sua morte foi confirmada por sua filha, Ana Rosa Tendler.

 

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