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‘Luiz Gonzaga: Légua Tirana’ ilumina infância difícil do rei do baião

Trata-se de uma nova e inspirada cinebiografia

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 ago 2025, 08h00

Na infância humilde que levava em Exu, cidade no interior de Pernambuco, Luiz Gonzaga (1912-1989) aprendeu a tocar sanfona antes mesmo de escrever o próprio nome. Quem o ensinou a dominar o instrumento foi seu pai, Januário, um roceiro que era craque no instrumento, enquanto juntava trocados com a esposa, Santana, artesã de cordas, para sobreviver e cuidar dos oito rebentos. Como se sabe, por uma feliz conjunção de talento e destino, Gonzaga saiu do sertão e ganhou o mundo com sua arte. Tornou-se o “rei do baião” ao popularizar ritmos nordestinos, gravou discos de sucesso e difundiu sua cultura por todo o país. Até atingir o posto de um dos nomes mais influentes da música brasileira, porém, o caminho foi árduo, e agora é iluminado em uma inspirada cinebiografia: Luiz Gonzaga — Légua Tirana, que chega aos cinemas na quinta-feira 21 e é dirigida por Marcos Carvalho e Diogo Fontes.

Se o aclamado Gonzaga: De Pai pra Filho (2012), do cineasta Breno Silveira, bebia da difícil relação do músico com seu filho adotivo mais talentoso, Gonzaguinha (1945-1991), Légua Tirana centraliza seu enredo no menino (o carismático Kayro Oliveira) que venceu a pobreza, a falta de estudo, a seca e até a descrença da própria mãe para seguir seu sonho. Como em um roteiro de cinema, os percalços viraram inspirações de músicas como Asa Branca, mas nem a dureza da vida o impediu de animar forrós com hits como O Xote das Meninas. “A forma de Gonzaga cantar sobre o Nordeste, da paisagem à cultura, fez dele um ícone”, disse o diretor Marcos Carvalho a VEJA.

FIGURA POPULAR - Gonzaga: ele consagrou ritmos como forró e baião
FIGURA POPULAR - Gonzaga: ele consagrou ritmos como forró e baião (Jorge Rosenberg/.)

Com toques de realismo mágico e algumas licenças poéticas, o filme transpõe para a tela figuras que teriam guiado o caminho de Luiz Gonzaga, como uma entidade análoga ao pássaro açum-preto e um cangaceiro com ares de Lampião — ídolo do músico. “Ele era um predestinado”, diz Nivaldo Expedito de Carvalho, o Chambinho do Acordeon, que dá vida ao personagem na fase adulta. Da pobreza ao triunfo, o filme resgata a história de um milagre no sertão.

Publicado em VEJA de 15 de agosto de 2025, edição nº 2957

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