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Livro do vencedor do Nobel László Krasznahorkai já virou filme de 7 horas

'Sátántangó' foi adaptado por Bela Tárr e se tornou clássico do chamado 'cinema lento' com 432 minutos de duração

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 out 2025, 09h21

A Academia Sueca anunciou nesta quinta-feira, 9, a escolha do húngaro László Krasznahorkai como Nobel da Literatura de 2025. Segundo a instituição, o autor foi laureado por “sua obra convincente e visionária que, em meio ao terror apocalíptico, reafirma o poder da arte”. Dela, o exemplo mais notável — e o único traduzido no Brasil — é o romance Sátántangó (tradução de Paulo Schiller; 232 páginas; Companhia das Letras; R$ 94.90 ou R$ 39, 90 em e-book), que, curiosamente, também marcou a história do cinema. Isso porque o livro foi adaptado em 1995 por Bela Tárr, um dos mais célebres cineastas da Hungria, em filme de 432 minutos, pouco mais de 7 horas.

A duração nada ortodoxa deu ao filme fama mítica e vê-lo na íntegra é um desafio autoimposto por muitos cinéfilos em formação. Quem realiza o feito encontra uma obra seminal do cinema lento, composta por apenas 150 longas tomadas organizadas em doze capítulos, assim como o livro é organizado em referência aos passos do tango (seis para frente, seis para trás). Apesar de preferir improvisos, Tárr colaborou com Krasznahorkai no roteiro da produção e adaptou todas as cenas descritas no romance original.

A trama acompanha uma aldeia húngara habitada por um povo peculiar e ensandecido que aguarda o retorno do homem que acreditam ser seu salvador. Irimiás pode ser um profeta, um vigarista ou o próprio demônio, e seus devotos o celebram em uma taverna que parece erguer-se no fim do mundo. Graças ao romance, Susan Sontag nomeou o autor “o mestre húngaro do apocalipse”. Tanto Krasznahorkai quanto Tárr são vozes húngaras contundentes, críticos tanto ao regime soviético em que viveram, quanto ao atual primeiro-ministro do país, o nacionalista Viktor Orbán. 

Assim como o livro, o filme de Tárr é sucesso absoluto de crítica e se tornou clássico, nomeado entre os 100 melhores filmes da história pela revista Sight and Sound em 2022. O longa, porém, não está disponível no streaming ou em plataformas de aluguel dentro do Brasil.

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