Entenda as acusações de Blake Lively contra diretor Justin Baldoni
Campanha de divulgação do filme foi marcada por rumores de desentendimentos entre a dupla

Estrela de É Assim Que Acaba, a atriz Blake Lively prestou queixa por assédio sexual contra Justin Baldoni, diretor e co-protagonista do longa. Na denúncia, apresentada ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia na última sexta-feira, 20, a atriz também acusou o colega de elenco de ter liderado uma campanha de difamação contra ela ao longo das semanas que sucederam o lançamento do filme, no mês de agosto passado. A equipe jurídica de Baldoni negou as acusações, chamando-as de “vergonhosas, graves e categoricamente falsas”.
Segundo documentos obtidos pelo portal americano TMZ, uma reunião foi realizada em janeiro de 2024 para tratar do descontentamento de Blake com a conduta do diretor, que ela alegou criar um “ambiente de trabalho hostil”. Na ocasião, a atriz teria imposto como condições para retornar ao set de filmagens que Baldoni não a mostrasse mais “vídeos ou imagens de mulheres nuas”, não falasse sobre a própria vida sexual em frente à equipe, não questionasse o peso de Blake e não adicionasse mais cenas de sexo ao roteiro previamente acordado.
Colleen Hoover, autora do livro homônimo em que É Assim Que Acaba é baseado, saiu em defesa de Blake nas redes sociais. No domingo, 22, a escritora americana publicou uma foto ao lado da atriz em seu perfil no Instagram. “Blake Lively, você tem sido honesta, gentil, solidária e paciente desde o dia em que nos conhecemos. Obrigada por ser exatamente o ser humano que é. Nunca mude. Nunca murche”, escreveu na postagem.
A guerra entre Blake Lively e Justin Baldoni
Depois de ter sua estreia adiada duas vezes, É Assim que Acaba chegou aos cinemas em 8 de agosto passado. A campanha de divulgação do longa foi marcada por rumores de desentendimentos entre Blake e Justin, que não tiraram fotos juntos nos eventos promocionais, nem deram entrevistas lado a lado. Fontes de veículos da imprensa americana afirmaram que a dupla teria se desentendido por questões relacionadas ao controle criativo do projeto. As acusações iam desde uma cena de beijo que a atriz considerou longa demais até intromissões de Ryan Reynolds, marido de Blake, no roteiro.
Justin, então, contratou uma agência americana especializada em gerenciamento de crise – a mesma usada por Johnny Depp, que saiu vitorioso no tribunal da Justiça e da internet após acusações de abuso da ex-mulher. Enquanto isso, Blake caiu nas garras da cultura do cancelamento. A atriz foi criticada nas redes por romantizar o filme sobre violência doméstica e de se esquivar de falar do assunto sério durante as entrevistas de divulgação do longa. Ela ainda tentou surfar na onda de Barbie, que organicamente atraiu espectadores de cor-de-rosa aos cinemas, e pediu às mulheres que fossem com roupas floridas ver o filme — o que não pegou bem, afinal, vale lembrar, trata-se de uma trama sobre violência doméstica. Além disso, entrevistas antigas da atriz destratando jornalistas foram recuperadas, assim como rumores de que ela não se esforça para ser agradável com os subalternos.
Do que fala É Assim que Acaba?
Em É Assim que Acaba, Lily (Blake Lively) enfrenta o luto da morte do pai, que batia em sua mãe, se mudando para uma nova cidade e abrindo uma floricultura com o dinheiro de sua herança. Lá, ela conhece o encantador neurocirurgião Ryle (Justin Baldoni), por quem se apaixona perdidamente. O conto de fadas é interrompido quando o médico começa a dar sinais de que é tão tóxico quanto o pai de Lily, e ela acaba buscando refúgio nos braços do antigo amor de adolescência, Atlas (Brandon Sklenar). O filme está disponível na plataforma de streaming Max.
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