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As lições de vida de Clint Eastwood, que acaba de completar 95 anos

Ator e diretor que deixou marca indelével em Hollywood continua fazendo história — sem planos de aposentadoria

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 jun 2025, 11h18

Digno de ser chamado ícone de Hollywood, o diretor e ator Clint Eastwood completou 95 anos de idade no sábado, 31 de maio, e voltou a refutar qualquer plano de aposentadoria. Celebrando a data, em entrevista a revista alemã Kurier, ele afirmou: “vou trabalhar enquanto eu ainda puder aprender algo, ou até ficar realmente senil”. As razões para tanta vitalidade são variadas, entre elas o desejo inesgotável de criar coisas novas. “Vivemos em um mundo de franquias. Minha filosofia é: faça algo novo ou fique em casa”, disse ele sobre as cansativas sequências que tomaram as salas de cinema. Confira a seguir três lições de vida do cineasta, que estão por trás de sua longevidade e relevância.

Virada profissional na maturidade

A carreira de Eastwood começou nos anos 1950, mas foi na década seguinte que ele ganhou popularidade com a trilogia dos dólares do diretor Sergio Leone. Foi graças aos filmes Por um Punhado de Dólares (1964), Por uns Dólares a Mais (1965) e Três Homens em Conflito (1966) que a imagem do ator como um caubói implacável se instaurou no imaginário dos fãs de faroestes. A fama, contudo, veio seguida de uma série de produções de apelo popular, mas pouco tutano, que fizeram o ator optar por uma virada rara na época: Eastwood passou a escrever e dirigir seus próprios filmes. O marco de que ele havia alcançado a fórmula ideal veio com Os Imperdoáveis, lançado em 1992, quando ele tinha 62 anos. Na trama, o diretor/ator interpreta um pistoleiro aposentado lidando com o passado. Depois nasceram obras variadas, do romance filosófico As Pontes de Madison (1995), aos dramas acachapantes Sobre Meninos e Lobos (2003) e Menina de Ouro (2004), até tramas mais patrióticas, mas não inocentes, como o Sniper Americano (2014).

Menina de Ouro, dirigido pelo cineasta, ganhou quatro Oscar em 2005, entre eles, o de Melhor Filme.
Menina de Ouro, dirigido pelo cineasta, ganhou quatro Oscars em 2005 – entre eles o de melhor filme. (veja.com/VEJA)

Alimentação regrada

Defensor de uma vida saudável, com exercícios físicos regulares e alimentação regrada, Eastwood segue um estilo definido como 90/10 — ou seja, 90% de tudo o que ele come é pensado em sua saúde, enquanto 10% é livre de regras. Mesmo assim, o cineasta já disse que não gosta de comidas gordurosas, frituras, açúcar ou álcool em demasia. “Meu pai não brinca com a alimentação. Ele come salmão e arroz integral no café da manhã”, disse Scott Eastwood, filho de Clint que também seguiu a carreira de ator.

Clint Eastwood, 1962
Clint Eastwood, em 1962 (//Divulgação)
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Convicções sem extremismo 

Afiliado ao partido Republicano desde os anos 1950, o cineasta experimentou a política de perto em 1986, quando foi eleito prefeito de Carmel-by-the-Sea, na Califórnia. Foi crítico afiado de governos democratas e apoiou Donald Trump nas eleições. Ele, porém, afirmou que Trump “diz bobagens” e não se tornou um defensor cego do atual presidente americano como fizeram outros colegas, caso de Mel Gibson e Jon Voight. As visões de mundo de Eastwoood não são de extremismo, mas de justiça e honestidade — e estão estampadas em seus filmes. No mais recente deles, Jurado Nº2, lançado em 2024 na plataforma HBO Max, ele usa o drama de tribunal para falar sobre atitudes e consequências — e que a verdade não é discutível. Em Cry Macho, de 2021, ele reflete sobre a masculinidade tóxica. Em Gran Torino, de 2008, interpreta um americano que não gosta dos vizinhos imigrantes — até se tornar amigo e defensor da família ao conhecê-los de perto.

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