‘Amor e Morte’ reacende debate sobre glamourização de criminosos na TV
Série com Elizabeth Olsen narra o caso da dona de casa que assassinou a esposa do amante com 41 machadadas - uma história adaptada três vezes por Hollywood
Em 1980, em uma cidade pacata do Texas, a dona de casa Candy Montgomery matou com 41 machadas a amiga Betty Gore, que era esposa do amante de Candy. A história que chocou os Estados Unidos foi do horror ao espetáculo — recentemente, duas séries sobre o caso chegaram ao streaming: Amor e Morte, com Elizabeth Olsen no papel da assassina, na HBO Max, e a série Candy, no Star+, com Jessica Biel. Em 1990, um filme chamado Vítimas do Ódio já se baseava no caso. O excesso de atenção para a história, além da crítica superficial ao caso, reacende a questão ética: dar holofote a assassinos é glamourizar o crime? Confira no vídeo a seguir uma reflexão sobre a popularidade do gênero batizado de True Crime.