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A Voz de Hind Rajab: filme expõe as feridas incuráveis da guerra em Gaza

Produção sobre história real do conflito entre Israel e o Hamas mostra que a paz é um conceito abstrato na região

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 out 2025, 11h51

Quando foi exibido no Festival de Veneza deste ano, o filme A Voz de Hind Rajab logo foi considerado favorito ao prêmio máximo do evento — não foi o que aconteceu. Descobriu-se depois que a produção havia tentado uma vaga no Festival de Cannes, mas acabou fora da programação por razões mal explicadas: o tema do filme, porém, seria o motivo.

Na produção, exibida no Brasil no Festival do Rio, a diretora tunisiana Kaouther Ben Hania mistura ficção com cenas e gravações reais para narrar a história ocorrida no dia 29 de janeiro de 2024. No Crescente Vermelho, centro de ajuda emergencial da Cruz Vermelha na região da Palestina — e que se tornou essencial no resgate de palestinos feridos em Gaza na guerra de Israel contra o Hamas —, um telefonema coloca toda a equipe em estado de tensão: uma garota de 6 anos de idade chamada Hind Rajab está presa em um carro envolta por uma investida terrestre do exército israelense. Sua família, também no carro, foi morta, alvejada por centenas de tiros. Uma ambulância da Crescente Vermelho está há 8 minutos do local. Mas para chegar até lá em segurança é preciso uma longa negociação diplomática em busca de uma liberação da rota — processo que pode levar horas. O que seria uma missão simples se torna uma longa jornada de desespero e tensão.

O episódio se tornou um duro exemplo da guerra que, enfim, nesta quarta-feira, 9, encontrou um acordo de cessar fogo. O material coletado pelo filme vem servindo como evidência dos crimes de guerra cometidos por Israel em Gaza no trato contra civis e profissionais de saúde. Uma campanha de desmoralização do caso e do filme feita por Israel tenta atrelar os profissionais da organização ao terrorismo — as “provas” contra eles porém não passam de opiniões políticas anti-israelense nas redes sociais.

A dor e o luto causado pelo confronto são feridas abertas que provam que a paz na região é um conceito abstrato e difícil de ser atingido de forma plena. Enquanto isso, sofrem civis e suas crianças. O filme está previsto para chegar aos cinemas brasileiros no dia 29 de janeiro.

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